O identitarismo é uma ferramenta da direita para que a política neoliberal seja vendida como algo pseudo democrático. Isso fica ainda mais claro durante as eleições em que mulheres ultra reacionárias são apresentadas como progressistas só por serem mulheres.
No Rio de Janeiro, a imprensa burguesa apresenta Joyce Trindade, do PSD, como “figura destacada na luta pelos direitos femininos no Rio de Janeiro.” Joyce foi escolhida pelo prefeito Eduardo Paes para liderar a Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher. Ela tem 24 anos e é formada em gestão pública pela UFRJ. Uma jovem de periferia ultra neoliberal, é a tática Tabata Amaral de eleições.
A imprensa ainda coloca que “Joyce planeja expandir suas iniciativas, prometendo ampliar as Casas da Mulher, fortalecer serviços de saúde e gerar mais oportunidades de emprego. Ela é um exemplo de que políticas públicas eficazes podem transformar vidas e acredita na importância de continuar sua luta pela igualdade de oportunidades e segurança para todas as mulheres no Rio de Janeiro”.
A clássica propaganda eleitoral que não representa em nada a luta das mulheres. A emancipação da mulher só é possível em sua luta em meio a classe operária. A política do “vote em mulheres” é um golpe do identitarismo. Se promete a defesa da mulher, mas no fim se defende a genocida Kamala Harris, a latifundiária Simone Tebet, ou a boneca do Itaú, Tabata Amaral.