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São Paulo

Guilherme Boulos: a trajetória de um inimigo oculto

Biografias oficias são, muitas vezes, inúteis para entender quem, de fato, é uma pessoa. Neste artigo, faremos uma pequena biografia não autorizada, crítica e, portanto, verdadeira

Se o leitor for consultar a história do candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, verá em fontes oficias uma descrição que vai mais ou menos assim: “líder de movimento por Moradia, liderou o movimento contra a Copa do Mundo de 2014, um dos expoentes da esquerda, apoiador de Lula, tido como radical”.

Biografias oficias e autorizadas são, muitas vezes, inúteis para entender quem, de fato, é uma pessoa. Neste artigo, faremos uma pequena biografia não autorizada, crítica e, portanto, verdadeira. Mostraremos que a história oficial não é história, é propaganda.

A estreia de Guilherme Boulos no palco da Política nacional

Os fatos iniciais apresentados por Boulos são conhecidos e, em grande medida, desimportantes. Segundo ele, ele teria militado na juventude do PCB, teria saído para entrar no recém-fundado Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), movimento de moradia. 

A carreira de Boulos e a própria existência do MTST durante os anos foi, em grande medida, discreta. 

Ele vai reaparecer durante os protestos organizados contra a Copa do Mundo. A copa do mundo acontece num momento de virada na política nacional. Tendo Lula saído da presidência com uma alta aprovação, ele, com relativa facilidade, elegeu a presidenta Dilma como sua sucessora. 

Em 2012, em meio às eleições municipais, a direita, a imprensa capitalista, a burguesia nacional e imperialista decidiram que era hora de começar o processo de derrubada de Dilma e do PT. 

Tudo começou com o julgamento farsa do Mensalão, a imprensa usou o julgamento para atacar o PT por corrupção durante meses e tudo resultou na condenação de boa parte da liderança do PT, incluindo José Dirceu, Delúbio Soares e José Genuíno. Através da cartelização da imprensa e do Judiciário, começava a ofensiva. 

2014 era um ano chave para isso. Era o ano da reeleição de Dilma, já taxada como corrupta. A Copa do Mundo era um ponto importante disso, caso bem sucedida, influenciaria positivamente a campanha de Dilma, caso desastrosa, poderia abalá-la. 

A imprensa atacava a presidenta diuturnamente pela direita, falando que era a “Copa do Mundo da Corrupção”, corrupção essa que estaria nas obras da Copa. No entanto, o ataque da imprensa, já desacreditada, e da direita não seria suficiente. Era preciso atacar o flanco esquerdo também. 

Enquanto a direita acusava Dilma de receber propina das empreiteiras, o nobre Guilherme Boulos liderava a campanha “Não Vai Ter Copa”.

O movimento acusava Dilma de… dar dinheiro para as empreiteiras e deixar de lado o povo. Se a direita acusava Dilma de corrupção no sentido criminal, Boulos acusava Dilma num sentido político, mas a acusação é a mesma.

Boulos dirá que não é bem assim. Por isso, citemos uma declaração sua da época: “… [setores populares] começam a se perguntar: empresário ganhando, empreiteira ganhando e onde fica a gente?”.

A imprensa, sempre inimiga dos movimentos sociais, noticiava discretamente o caso, sem criticar. A Globo até cita Guilherme Boulos, acriticamente, dizendo: “se até sexta-feira não tivermos respostas sobre nossas reivindicações, eu não sei se a torcida vai conseguir chegar nesse jogo do Morumbi”

Depois, foi-se descobrir que os comitês “populares” da Copa, os responsáveis pelos protestos, haviam recebido polpudos aportes da Fundação Ford, uma ONG norte-americana com ligações à CIA. 

Um jornal europeu publicou um artigo sobre as manifestações, no qual aponta que “Guilherme Boulos é o rosto da luta popular brasileira à esquerda de Lula e Dilma”

A imprensa atacava Dilma por um lado, divulgava os ataques de Boulos e companhia por outro e, discretamente, elogiava o homem. A Folha de S.Paulo, no momento da abertura da Copa, presentou-o com uma coluna semanal no jornal. Para Dilma, o presente era pedir o impeachment.

2015 e 2016: Boulos e o Ajuste

Após sua brilhante atuação no movimento da Fundação Ford, Boulos, agora colunista da Folha, iria continuar seus ataques à presidenta. Logo após as eleições, ele escreveria nas páginas golpistas da Folha: “evidentemente, seria ilusório acreditar que o PT resolverá, de uma hora para outra, fazer as transformações estruturais que tirou de sua agenda desde antes de 2002. Tem de prestar contas para a JBS Friboi e para a Odebrecht, para Katia Abreu e Renan Calheiros”.

Importante lembrar que a Lava Jato já havia acusado Lula e Dilma de corrupção envolvendo as referidas empresas e o PMDB de Abreu e Calheiros. 

Ele então começaria sua cruzada para atacar Dilma por estar fazendo o “Ajuste fiscal”. No começo de 2015, ele diria que apesar de o impeachment ser golpe, o governo de Dilma deveria se tornar “defensável”. “Isso [o golpismo] não significa da nossa parte defender o governo Dilma. Primeiro, o governo tem de se fazer defensável, depois pode pedir para ser defendido”, disse. A candidata à presidência pelo PSOL em 2014, hoje partido de Boulos, acusou Dilma de “estelionato eleitoral”.

Em meados de 2015, ele iria comandar uma ocupação do Ministério da Fazenda de Dilma, com o mesmo argumento do ajuste. No final de 2015, quando o processo de impeachment já estava aberto, Boulos declarou: “o governo é em grande medida indefensável”

Boulos e o PSOL tentaram ativamente causar confusão nas manifestações contra o golpe. Em um caso, em agosto de 2015, Boulos participou de uma manifestação e disse em seguida, ao Valor Econômico, “[o ato] não é e nem será um ato a favor do governo”. Pouco tempo depois, mostrando que não se tratava nem um pouco de lutar contra o golpe, o PSOL acusaria o PT de tentar “sequestrar” as manifestações que o próprio PT convocou.

Essa sabotagem durou até o fim do governo Dilma, quando ela foi derrubada pelo impeachment.

A eleição de 2018

Depois de ajudar o golpe, era a hora de Boulos ajudar a direita na eleição presidencial. Primeiro, escolheu Sonia Guajajara, estrela de protestos contra Dilma na questão da Usina de Belo Monte, campanha liderada pela Globo, que depois descobriríamos ser uma pessoa que também recebia dinheiro de ONGs estrangeiras, tendo até participado de reuniões com o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Durante a campanha, Boulos passou seu tempo atacando o PT.

Numa entrevista ao Intercept Brasil, antes de Lula ser retirado da eleição, ele explicava que achava que a Lava Jato havia começado prendendo corruptos e que alguns petistas de fato estavam envolvidos no esquema de corrupção apontado. O papel discreto de Boulos em 2018 foi, em grande medida, devido ao fato de que o papel de atacar Lula pela “esquerda” estava principalmente na mão de Ciro Gomes. 

A candidatura de Boulos em 2020

A primeira vez que a esquerda infiltrada conseguiu causar um estrago do ponto de vista eleitoral foi nas eleições municipais de 2020. Com o apoio da imprensa burguesa, Boulos, que concorria à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, desbancou o PT, indo para o segundo turno contra Bruno Covas (PSDB). O candidato petista, Jilmar Tatto, ficou em sexto lugar com apenas 8,65% dos votos.

A candidatura de Boulos foi utilizada justamente para isso, para colocar o PT em uma situação mais difícil do que já estava. Afinal, o golpe era recente, Lula havia acabado de sair da cadeia e haviam se passado apenas dois anos desde a vitória de Jair Bolsonaro (PL) contra Haddad.

Para emplacar esta manobra, o psolista contou com a ajuda dos jornais mais poderosos do Brasil. A Folha de S.Paulo, por exemplo, dedicou um extenso artigo, intitulado Após liderar invasões, Boulos atrai jovens e tenta afastar fama de radical e inexperiente em SP, falando sobre o candidato poucos dias antes do primeiro turno das eleições municipais. Aconselhando o esquerdista, o jornal diz:

“Agora, empatado com Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB) na disputa por uma vaga no segundo turno, o candidato precisa conseguir dialogar com as camadas mais pobres se quiser ser eleito prefeito de São Paulo.”

O portal de notícias Uol, utilizando informações do Estadão, fez o mesmo, publicando o artigo Boulos, o ex-radical convertido à política. Publicado no dia do primeiro turno, o texto foi escrito para impulsionar a candidatura do psolista, falando sobre toda a sua história dentro da política.

Uma vez definido o confronto entre Covas e Boulos, no segundo turno, o Estadão publicou um editorial intitulado Não é hora para aventuras, defendendo voto no tucano. O que chama atenção é que o jornal golpista, conhecido por sua agressividade em relação à esquerda, fala tranquilamente sobre o esquerdista.

“É preciso igualmente reconhecer que o desafiante de Bruno Covas, Guilherme Boulos, do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), mostrou-se amadurecido. Deixou de lado o figurino de agitador que marcou sua carreira como líder dos sem-teto de São Paulo para agregar apoio a seu projeto político, o que foi suficiente para se viabilizar como um candidato de esquerda competitivo numa cidade que desde as eleições de 2016 repudia fortemente o PT e tudo o que o lulopetismo representa”, disse o Estadão.

O tom é completamente diferente do utilizado contra o “lulopetismo”. No editorial O pior dos pesadelos, publicado antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, o Estadão desandou a atacar Lula e Bolsonaro. Segundo o jornal:

“Lula da Silva achou que bastava ter no horizonte a possibilidade de reeleição de Jair Bolsonaro para que o eleitor crítico do presidente apoiasse incondicionalmente a candidatura petista. [Ele] Pediu ao eleitor um cheque em branco, coisa que Lula e o PT, como bem se sabe, nunca fizeram por merecer.”

Lendo o texto, tem-se a impressão de que Lula é o maior corrupto da história do País, um aliado de ditadores sanguinolentos que não merece a confiança do povo. Boulos, por outro lado, é apenas inexperiente, “um pouco radical demais” para ser apoiado.

Boulos retribuiu tendo uma política extremamente amigável em relação a Covas, representante do partido que destruiu a capital paulista, do partido que jogou milhões de trabalhadores na miséria. Durante os debates, por exemplo, o esquerdista mais parecia discutir com um amigo que com um inimigo irreconciliável do povo. Depois que Covas morreu, em 2021, Boulos confirmou isso:

“Minha convivência com o Bruno foi de adversário político, mas nunca de inimigo […] Nós sempre tivemos uma convivência leal e democrática, mesmo tendo posições opostas. Foi assim na campanha [pela prefeitura de São Paulo] e durante o governo dele em São Paulo […] Eu acho que a campanha que nós fizemos foi marcada por uma urbanidade, foi marcada por um debate de ideias, de forma civilizada. Isso é importante que fique como exemplo”, disse.

Mais uma demonstração de que sua política em relação aos tucanos era de manter a amizade é o fato de que Boulos nunca denunciou a vitória de Covas como o verdadeiro estelionato eleitoral que foi. Todos sabiam que, devido a sua condição de saúde, ele morreria logo após sua posse, dando o poder para seu vice, Ricardo Nunes (MDB), que ocupa o Palácio dos Bandeirantes até hoje. 

A função de Boulos, todavia, ia além de simplesmente capturar o voto do PT na cidade mais importante do Brasil. A imprensa burguesa, em conjunto com a esquerda infiltrada, utilizou a candidatura do psolista para afirmar que ele era uma nova esquerda, uma evolução em comparação com Lula e o PT.

No mesmo editorial citado anteriormente, sobre as eleições paulistanas, o Estadão afirma:

“Guilherme Boulos certamente será, assim, um nome forte da esquerda em disputas futuras, despontando como líder de uma reorganização dos partidos que até há pouco orbitavam o PT e Lula da Silva. No final das contas, esse deve ser seu papel na eleição do domingo que vem.”

O jornal golpista também deu voz ao presidente do PSOL na época, Juliano Medeiros, que disse que “os partidos de esquerda no Brasil passam por um momento de transformação e de reequilíbrio de forças”. Ele ainda afirma que “toda esquerda foi vitimada pelo antipetismo”, sugerindo que era preciso abandonar o PT para superar essa ofensiva.

“Demonstrar que a associação automática entre esquerda e corrupção e ineficiência administrativa não tem fundamento é dever de todos nós”, afirmou, deixando implícito que o PT era, sim, corrupto.

Foram inúmeras as manchetes exaltando Guilherme Boulos. Para citar mais algumas, temos O que explica a ascensão do PSOL com Boulos em São Paulo, da emissora britânica BBC Brasil; Guilherme Boulos se consolida como a grande novidade, analisa Josias, do Uol; e Lideranças jovens da esquerda se consolidam nas eleições municipais, do Correio Braziliense.

O PSOL, por sua vez, já estava ensaiando utilizar Boulos para jogar Lula e o PT na Lama. Durante um debate entre vários presidentes de partidos de esquerda, Juliano Medeiros, presidente do PSOL na época, fez de tudo para não defender a proposta apresentada por Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, de unificação em torno da candidatura de Lula em 2022. Se esquivando de apoiar o atual presidente brasileiro, ele disse:

“Quanto à candidatura de Lula em 2022, primeiro, tem um mundo daqui até 2022. Vamos defender que ele tenha o direito de ser candidato, obviamente. Agora, se é possível construir uma unidade em torno de um único nome da esquerda e da centro-esquerda até 2022, é muito cedo para dizer. Nomes não salvam o País, o que salva o País é um programa…”

Depois de negociar e, na prática, chantagear Lula, Boulos iria se tornar um “grande apoiador” de Lula. O PCO, por contraste, exigiu absolutamente nada e disse que ainda ninguém deveria exigir nada.

O caso IREE

Em novembro de 2021, o Diário Causa Operária (DCO) publicou um artigo exclusivo sobre as relações de Guilherme Boulos com o imperialismo por meio do Instituto Para Reformas das Relações Entre Empresa e Estado (IREE).

Presidido por Walfrido Warde, um rico empresário chefe do instituto e amigo antigo de Boulos, o IREE é algo curioso. Guilherme Boulos, que dizia ser absurdo se misturar com o bolsonarismo, trabalhava num instituto com a mais variada sorte de golpistas. 

Um dos diretores gerais do instituto e, na prática, um dos patrões de Boulos era Leandro Daiello, o chefe da Polícia Federal durante a farsa do Mensalão e a operação golpista Lava Jato. Ele foi responsável por abusos como grampear a presidenta Dilma, conduzir coercitivamente Lula, que era quase um sequestro, entre outras ilegalidades. 

Sérgio Etchegoyen, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Michel Temer; e Raul Jungmann, o ex-ministro da Defesa de Temer, também fazem parte do IREE.

A dupla Etchegoyen e Jungmann era responsável, no governo Temer, por defender e permitir as ameaças golpistas contra Lula e o povo brasileiro. Etchegoyen, em particular, foi o chefe do Estado Maior das Forças Armadas durante o período que antecedeu o golpe contra Dilma, deixando o posto para entrar como ministro do governo de Michel Temer.

Foi apoiador de Bolsonaro, dizendo publicamente votar nele, e ainda defendeu seu pai e tio, ambos oficias da ditadura, o tio sendo acusado de tortura por comandar a chamada “casa da morte” de Petrópolis. 

O IREE possui uma parceria com o Global Americans, um think tank norte-americano que monitora a América Latina. A organização, composta por pessoas com ligação ao complexo industrial-militar dos EUA, tem uma política extremamente agressiva para a América Latina. Defende a extrema direita venezuelana contra Maduro, defendeu que Evo Morales não tomasse posse em 2019 e, sobre o Brasil, disseram “o impeachment não é um golpe”.

O Global Americans é financiado pelo National Endowment for Democracy (NED), uma organização de fachada da CIA que, nas últimas décadas, organizou diversos golpes ao redor do mundo. É o caso da tentativa de golpe contra o governo do Cazaquistão, por exemplo. Esta organização é proibida em diversos países inimigos dos EUA, como Cuba, Rússia, China, Irã e Venezuela.

Uma pessoa de esquerda com amigos como esses, tendo inclusive recebido dinheiro deles, não merece confiança.

Afinal, quem paga a banda, escolhe a música.

Eleições de 2022

Nas eleições de 2022, Boulos voltou a chantagear Lula e o PT por meio de sua candidatura. Ele pressionou — mais uma vez, com a ajuda da imprensa burguesa — a direção petista para que lançasse seu nome ao cargo de governador. 

Depois de muita campanha, ele anunciou sua desistência, passando a concorrer para o cargo de deputado federal. Por detrás disso, entretanto, estava um acordo. O psolista teria concordado em abandonar sua candidatura e apoiar Fernando Haddad (PT) para o governo do estado em troca de apoio do PT nas eleições municipais deste ano.

Em outras palavras, utilizando a grande imprensa, Guilherme Boulos ameaçou dividir o voto da esquerda, enfraquecendo o PT, para, então, chantagear o partido a abandonar sua candidatura própria para a Prefeitura de São Paulo pela primeira vez na história. Mais uma demonstração de que, para atingir seus interesses, Boulos está disposto a jogar o PT e Lula na lama.

Diante de tudo isso, fica claro que Guilherme Boulos não é um verdadeiro aliado dos trabalhadores. Fica claro que sua atividade política atende aos interesses dos mais poderosos, dos inimigos do PT, de Lula e, de maneira geral, de todo o movimento popular. É um falso amigo e, portanto, deve ser desmascarado como tal.

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