O deputado federal Glauber Braga e três estudantes foram presos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante a invasão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) nesta sexta-feira, 20 de setembro. O ataque policial ocorreu após a reitora chamar a PM para atacar os estudantes que ocupavam a universidade desde julho, em protesto contra a política neoliberal de cortes no orçamento da permanência estudantil.
A assessoria de Glauber Braga afirmou que o deputado foi detido enquanto tentava proteger os estudantes ameaçados e agredidos pela Tropa de Choque, que, pela primeira vez, entrou na UERJ. Braga denuncia que sua prisão é ilegal, uma vez que um deputado federal só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável. Ele critica o que considera uma repressão autoritária e afirma que lutar por direitos não é crime.
A Polícia Militar confirmou a prisão de quatro pessoas, incluindo Braga. Os policiais militares do Batalhão de Choque e do 6º BPM foram chamados para invadir a universidade e agredir os estudantes. A decisão judicial que autorizou a desocupação determina que os estudantes paguem uma multa diária de R$ 10 mil e teve como objetivo restabelecer a ordem na UERJ.
A reitoria age como uma serviçal do governador bolsonarista do Rio de Janeiro e chama a polícia para violentamente garantir que os cortes no orçamento. Mais de 1.200 estudantes perderam os auxílios universitários, muitos terão de abandonar os estudos por isso. O mais absurdo foi que a própria reitoria chamou a polícia. Gulnar Azevedo e Silva é uma bolsonarista que deve ser derrubada pela mobilização dos estudantes.
Abaixo a repressão ao movimento estudantil!
Não aos cortes dos auxílios!
Liberdade para todos os presos do movimento!
Fora Claudio Castro!