Nos últimos dias circula pelas redes sociais e aplicativos de mensagens vídeo de soldados das forças “israelenses” ocupação jogando, de cima de um prédio na Cisjordânia, os corpos de três palestinos que haviam sido assassinados pelos sionistas.
Segundo informações, os palestinos foram mortos quando de invasão de tropas israelenses à cidade de Cabatia, norte da Cisjordânia. Conforme declarou Shawan Jabarin, diretor do grupo de direitos palestinos Al-Haq, “não há necessidade militar de fazer isso. É apenas uma forma selvagem de tratar corpos palestinos”.
Ante o crime, o Hamas emitiu declaração, afirmando que ação fascista “confirma mais uma vez a selvageria e a brutalidade desta ocupação, que há anos comete massacres e genocídio contra o nosso povo em Gaza, sob o silêncio internacional e com cobertura política e militar dos EUA. A mutilação e o abuso dos corpos dos mártires é um crime hediondo que deve ser fortemente condenado por todas as nações, bem como pelas organizações internacionais e de direitos humanos”.
Afirmou ainda que “estes crimes horríveis cometidos em Gaza e na Cisjordânia representam uma violação flagrante de todas as normas humanitárias e jurídicas internacionais e confirmam que esta ocupação fascista não precisa de qualquer pretexto para levar a cabo as suas matanças e crimes contra o nosso povo e o povo da região”, concluindo que “enquanto lamentarmos os grandes mártires, afirmamos que estas cenas e crimes irão alimentar mais indignação popular, revolução e operações heróicas por parte dos corajosos defensores da nossa Cisjordânia”.
O vilipêndio de corpos de palestinos mortos é algo rotineiro por parte das forças israelenses de ocupação, que frequentemente atropelam corpos e mesmo os mutilam com retroescavadeiras.