Preso desde o último dia 5, o brasileiro Lucas Passos Lima foi condenado pela Justiça a mais de 16 anos de prisão por “terrorismo”, sem, no entanto, que a burocracia judicial brasileira tivesse nada contra o cidadão além de conjecturas mirabolantes. A forma avacalhada como as instâncias da burocracia judicial e policial brasileira agiram para prender, processar e condenar Lima são reveladoras da profundidade com que o lavajatismo se enraizou no País e naturalmente, também o controle absoluto da burocracia estatal pelo imperialismo.
A condenação de Lima é um sinal alarmante de que a soberania nacional foi sendo sacrificada em nome dos interesses do sionismo. Se casos anteriores mostraram uma Polícia Federal subordinada ao sinistro serviço secreto israelense, a sentença de Lima evidencia que o Estado brasileiro está completamente dominado por essa política.
A influência do Mossad sobre a Polícia Federal (PF), que já demonstrou sua presença em outros episódios, agora chega a um novo patamar, conseguindo forçar a condenação de um brasileiro baseado em conjecturas malucas e acusações sem base sólida na legislação nacional. O controle exercido pelo imperialismo sobre a burocracia estatal brasileira mostra o tamanho da loucura e da falta de orientação dos setores da esquerda que ainda apoiam “Xandão”, especialmente porque o caso brasileiro não é um fenômeno isolado.
O que acontece com Lima insere-se em um quadro mais amplo de intervenção imperialista na política interna não apenas do Brasil, mas também de outros países da América Latina. As ameaças que rondam os países da região seguem a receita inaugurada pela famigerada operação golpista Lava Jato, criada em 2014 para a reorganização do sistema político brasileiro e que mostra o padrão de golpes de Estado, articulados pelos EUA e repetido em diversas nações.
A Lava Jato, por exemplo, criada e orientada pelo governo norte-americano, foi a principal responsável pelo golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff em 2016 e o segundo golpe, representado pelo impedimento arbitrário da participação de Lula nas eleições presidenciais de 2018, garantindo a vitória de Bolsonaro. Trata-se de um claro exemplo de como a burocracia estatal (em especial o judiciário), sob o controle de interesses estrangeiros, pode ser usada para minar a soberania popular e os direitos políticos da nação.
Com a Operação Lava Jato, os EUA demonstraram como a utilização de estruturas judiciais e policiais corrompidas pelo imperialismo pode produzir resultados desastrosos para a democracia. No caso de Lima, o mesmo princípio se aplica: a condenação não é um caso isolado, mas sim parte de um movimento mais amplo de intervenção imperialista, com o sionismo exercendo um papel central.
A infiltração do Mossad na PF, no MP e nos tribunais reforça o fato de que o Brasil, longe de ser uma nação soberana, é hoje um títere de interesses imperialistas, sendo dominado por potências que utilizam o combate ao “terrorismo” como pretexto para implementar sua política e manter o País sob a ditadura dos monopólios. A condenação de Lima não deve ser vista apenas como um ataque a uma pessoa, mas como um golpe contra toda a nação brasileira e, por extensão, contra qualquer um que se oponha ao genocídio palestino ou questione o papel do imperialismo no Oriente Médio.
Falando em combate ao terrorismo para as massas e por meio da corrupção da burocracia, o sionismo conseguiu estabelecer seu regime de terror no Brasil, com o apoio irrestrito da “democracia”, isto é, as instituições burocráticas, que não se submetem ao controle popular. A cooperação entre a PF e o Mossad revela a profundidade dessa relação, colocando em risco a segurança de qualquer cidadão que ouse desafiar a narrativa oficial.
Nesse sentido, a condenação de Lima é um aviso claro: se não houver uma reação enérgica contra essa subordinação, o próximo alvo serão as organizações populares e os movimentos de luta dos trabalhadores. Diante desse cenário, é urgente que a esquerda, bem como todos os setores comprometidos com a soberania nacional, se unam para exigir a libertação imediata de Lucas Passos Lima.
Ele é um cidadão brasileiro preso político pelo sionismo e por isso, vítima de um processo arbitrário que não visa outra coisa, mas a submissão total do Brasil às ordens da ditadura mundial. O caso de Lima escancara a necessidade de uma reforma profunda no judiciário brasileiro, uma reforma que democratize este poder, hoje burocrático e corrupto, tornando seus membros eleitos pelo povo e não por uma camarilha de venais opulentos.
A PF, por sua vez, deve ser extinta. A manutenção dessa estrutura, tal como está montada, não fará outra coisa além de garantir que o Brasil continue sendo um território dominado pelo imperialismo e pelo sionismo e que o povo brasileiro seja refém das potências imperialistas.
Para evitar que o mesmo destino de Lima recaia sobre organizações populares brasileiras, é urgente a mobilização dos trabalhadores e estudantes. A luta pela libertação de Lima é uma luta pela libertação do Brasil das garras do imperialismo e do sionismo. Se não enfrentarmos essa interferência agora, estaremos alimentando um monstro que em breve se voltará contra todas as forças progressistas do País.