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Palestina

Novas provas de que ‘Israel’ matou seus cidadãos no 7 de outubro

Assassinato de cidadãos israelenses por suas forças próprias forças, sob a “Diretiva Aníbal”, no dia 7 de outubro, vira noticia internacional

Assassinato de cidadães israelenses por suas forças próprias forças no dia 7 de outubro, sob a “Diretiva Aníbal”, virou notícia internacional, com a divulgação de novas provas da prática criminosa de que ‘Israel’ de sacrífica seus cidadãos no 7 de outubro vem a tona.

“Diretiva Aníbal”

Essa orientação Aníbal foi elabora da em 1986, como contra medida ao sequestro de soldados israelenses no Líbano. Basicamente autorizava suas forças a abrir fogo contra inimigos com reféns, mesmo expondo os mexemos a riscos.

Entretanto, essa política desenvolve-se no sentido de evitar o sequestro “a todo custo”, mesmo que signifique a eliminação do refém no processo. Principalmente, após o Hamas em 2011, consegui trocar mais 1000 palestinos prisioneiros dos sionistas pelo artilheiro de tanques Gilad Shalit.

Pelas repercussões políticas obvias, em 2015 o procurador-geral de Israel determinou a ilegalidade da prática. Proibindo expressamente o assassinato de refém pelas forças israelenses.

Todavia, embora não seja citada explicitamente, a diretiva foi implementada no dia 7 de outubro, e com demais reféns na Faixa de Gaza. Sendo desconhecido o número de cidadães israelenses mortos pelas forças de seu Estado.

Em entrevista a ABC, o filósofo israelense Asa Kasher, que redigiu o código de ética das FDI, declarou: “Eles interpretaram isso como se tivessem a intenção de matar o soldado intencional e deliberadamente para frustrar a tentativa de sequestro, e isso estava errado”. “Isso é legalmente errado, moralmente errado e eticamente errado, é errado em todos os aspectos.” Complementou Kasher.

Verdade sobre o dia 7 de outubro

Esse crime sionista era a muito conhecido, semanas após o 7 de outubro já era de ciência que as forças de ocupação sionistas sacrificaram os seus reféns. Esse é uma das denúncias presentes no livro “O Hamas conta seu lado da história” das edições Causa Operaria promovido pelo PCO.

Órgãos de imprensa sionistas como o Haaretz, maior jornal israelense, noticiaram esse fato com preocupação. O ex-Coronel da Força Aérea israelense, Nof Erez, declarou a um podcast do Haaretz que a Aníbal não explicitamente ordenada, mas foi “aparentemente aplicada”.

“Foi um Aníbal em massa. Foram toneladas e toneladas de aberturas na cerca, e milhares de pessoas em todos os tipos de veículos, alguns com reféns e outros sem”. Definiu Erez.

Segundo o reporte Yoav Zeitoun: “Vinte e oito helicópteros de caça dispararam ao longo do dia toda a munição em suas barrigas, em novas corridas para rearmar. Estamos falando de centenas de morteiros de canhão de 30 milímetros e mísseis Hellfire”.

“A frequência de disparos contra milhares de terroristas era enorme no início, e somente em certo ponto os pilotos começaram a diminuir a velocidade dos ataques e a escolher cuidadosamente os alvos.” Complementou Zeitoun.

Em entrevista ao Canal 13 de Israel, o capitão do tanque Bar Zonshein após declara em relação a outro veículo que: “Meu pressentimento me disse que eles [soldados de outro tanque] poderiam estar neles”. Foi indagado “Então você pode estar matando-os com essa ação? Eles são seus soldados.” Sua reposta foi direta: “certo”, “mas decidi que essa é a decisão certa, que é melhor parar o sequestro, que eles não serão levados”.

Segundo o jornalista investigativo Ronen Bergman, para o jornal Yedioth Ahronot: “As IDF instruíram todas as suas unidades de combate a seguirem, na prática, a ‘Diretiva Aníbal’, embora sem mencionar claramente esse nome explícito”.

“A instrução é interromper ‘a todo custo’ qualquer tentativa dos terroristas do Hamas de retornar a Gaza, usando uma linguagem muito semelhante à ‘Diretiva Aníbal’ original, apesar das repetidas garantias das autoridades de segurança de que o procedimento foi cancelado.” Complementou Bergman.

Domínio Publico

Essa realidade criminosa do estado sionista, denunciada pelo Hamas, pela imprensa independente e até por parte da imprensa sionistas, agora chega a grande imprensa internacional.

Mesmos com a gigantesca maquina de propaganda dos monopólios imperialistas a serviço do sionismo, e a censura promovida pelo imperialismo, a ação da Resistência Palestina impossibilitou escondem-se esses fatos do público.

É inviável oculta a realidade do genocídio, se tornando publicar ocorrências como a da “casa de Pessi” onde o sobrevivente, Omri Shifroni, afirma: “Sabemos que pelo menos um refém foi morto por um dos projéteis”, e outra sobrevivente, Yasmin Porat, ratifica “Eles [IDF] eliminaram todos [da casa], incluindo os reféns.”

Um escândalo

Atualmente essa denúncia, do Aníbal no 7 de outubro, encampada pelo Hamas, agora é apoiada pelos sobreviventes, e até si sionistas. A decisão de utilizar monição pesada contra residencias ocupadas por civis é condenada por todos.

“Acho que a verdadeira questão, a questão moral, é se é a coisa certa a fazer — disparar bombas de tanque contra uma casa com reféns — mesmo sendo um tiro seletivo”, Afirmou Shifroni. “Acho que não foi a decisão certa, não foi uma boa decisão e não foi moral…Mas também posso entender que houve um grande caos em Be’eri e houve muita pressão para encerrar o evento lá…Acho que eles não pretendiam atirar e matar reféns, mas quando você atira um projétil de tanque em uma casa, é preciso levar em conta que isso é provável que aconteça.” Complementou Shifroni.

Questionado pela ABC, as forças de ocupação sionistas não negaram aa diretiva Hannibal, apenas declararam que: “Atualmente, as IDF estão focadas em eliminar a ameaça da organização terrorista Hamas”. Complementando que “Questões desse tipo serão analisadas posteriormente.”

Segundo Kasher, a Hannibal não poderia ser aplicada a reféns civis: “Matar um civil para frustrar a tentativa de sequestro é realmente [errado]… todos entendem que isso está muito além do que é permitido em uma democracia.”

Ainda para Kasher: “Eles agiram com padrões profissionais muito baixos”. “Isso é loucura, não é a natureza de uma democracia, não é a natureza das IDF, não é a natureza do comando.” Concluiu Kasher.

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