No domingo (15), as forças armadas do Iêmen atacaram pela segunda vez o território de “Israel”. Em um comunicado, o porta-voz do exército, Iahia Sari, afirmou: “a força de mísseis das Forças Armadas iemenitas realizou uma operação militar eficaz, através da qual alvejou um alvo militar do inimigo israelense na área de Jafa [Telavive] na Palestina ocupada“.
E segue: “a operação foi realizada com um novo míssil balístico hipersônico que conseguiu, com a ajuda de Deus, atingir seu alvo, e as defesas do inimigo falharam em interceptá-lo e confrontá-lo. O míssil percorreu uma distância estimada em 2.040 km em 11 minutos e meio, e causou um estado de medo e pânico entre os sionistas.”
O ataque com mísseis forçou “mais de dois milhões de sionistas a se abrigarem pela primeira vez na história do inimigo israelense“, acrescentou o comunicado. Que concluiu ainda avisando que “‘ Israel’ deve esperar mais ataques e operações qualitativas por vir – já que estamos no limiar do primeiro aniversário da abençoada operação de 7 de outubro – incluindo a resposta à sua agressão criminosa na cidade de Hodeida“.
O exército israelense disse que está investigando os resultados dos interceptores que foram disparados contra o míssil iemenita. Uma estação de trem perto de Modiin foi impactada por fragmentos de mísseis, segundo o Times of Israel.
A polícia afirmou que “o míssil caiu na cidade de Quifar Daniel, em uma área próxima ao Aeroporto Ben Gurion. Ele causou incêndios em áreas florestais e danos materiais a uma estação principal de trem perto da cidade de Modiin“.
Este é o segundo ataque iemenita em solo israelense. O primeiro aconteceu em 19 de julho e atingiu Telavive com um drone nunca antes usado. A arma agora foi um míssil hipersônico. O Iêmen já havia avisado que teria surpresas e agora novamente alertou que novos ataques acontecerão.