Segundo relatório do Embaixador Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, Rodion Miroshnik, “em vários territórios controlados por militantes, foram criados tipos de “campos de concentração”, onde foram expulsos à força civis que não queriam ou não tiveram oportunidade de sair do território capturado pelo inimigo”. Segundo informações da agência de notícias RIA Novosti, o relatório é baseado em inúmeros testemunhos prestados à Cruz Vermelha da região de Kursk.
No relatório, o embaixador também denuncia que 70 e 100 civis russos de Kursk, sequestrados pelos ucranianos, foram levados para uma escola na cidade de Sudzha, sob o controle dos ucranianos, e utilizados para fazer propaganda para jornalistas de órgãos de imprensa da Ucrânia e de países imperialistas.
No mês passado, foi noticiado que jornalistas estrangeiros haviam violado o território russo, entrando na região de Kursk para fazer propaganda de guerra da invasão ucraniana à região. Declara Miroshnik que “esses jornalistas não apenas violaram ilegalmente a fronteira da Federação Russa, mas também fizeram isso como parte das unidades punitivas paramilitares das Forças Armadas da Ucrânia. Seu objetivo é distorcer deliberadamente eventos reais – para criar um cenário midiático favorável para as ações da Ucrânia. as Forças Armadas da Ucrânia na região de Kursk e ocultar informações sobre crimes de natureza terrorista contra civis”.
Apesar da invasão relâmpago, e da ação fascista contra os civis russos de Kursk, as Forças Armadas Ucranianas não conseguiram possíveis objetivos como atacar a usina nuclear local, nem forçar o governo russo a deslocar efetivos da ofensiva no Donbass. Segundo o Ministério da Defesa Russo, já foram eliminados mais de 12.500 militares das Forças Armadas Ucranianas em Kursk. Além disto, nos últimos dois dias, dez assentamentos foram libertados, de forma que a Ucrânia detém controle esparso de apenas alguns locais na região.