A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) confirmou nesta quinta-feira (12) mais seis mortes por dengue na cidade. Com isso, o total chega a 71 neste ano. Os novos registros ocorreram entre 4 de maio e 3 de junho, ou seja, o número total de mortes já é muito maior.
A Secretaria de Saúde confirmou 118.843 casos de dengue no período entre 1º de janeiro e a última segunda-feira (9), a cidade de Campinas cerca de 1.2 milhão de pessoas, ou seja, 10% da população contraiu dengue.
O perfil dos óbitos
– Mulher, 54 anos, com comorbidades. Atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Integração. Ela teve início dos sintomas em 11 de maio e o óbito ocorreu no dia 15 do mesmo mês.
– Mulher, 5 anos, sem comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Campo Belo. Ela teve início dos sintomas em 11 de maio e o óbito ocorreu no dia 14 do mesmo mês.
– Homem, 94 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Figueira. Ele teve início dos sintomas em 19 de maio e o óbito ocorreu no dia 31 do mesmo mês.
– Homem, 69 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Conceição. Ele teve início dos sintomas em 9 de maio e o óbito ocorreu no dia 18 do mesmo mês.
– Homem, 76 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Vila Ipê. Ele teve início dos sintomas em 14 de maio e o óbito ocorreu em 3 de junho.
– Feminino, 63 anos, sem comorbidade. Atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS São Bernardo. Ela teve início dos sintomas em 24 de abril e o óbito ocorreu em 4 de maio.
A ditadura neoliberal que existe no Brasil, que impede que o governo Lula tome medidas reais em defesa da população, torna doenças de países miseráveis uma realidade nas cidades mais ricas do País. A solução para a dengue é muito simples, investimento na saúde pública. O dinheiro, no entanto, para todo na conta dos banqueiros.
Todas as mortes da dengue deve ser colocadas na conta dos monopólios que controlam o Brasil e impedem que o País tenha um sistema de saúde pública de qualidade.