Nesta quarta-feira (12) ocorreu em São Petesburgo, Rússia, reunião entre altas autoridades de segurança dos BRICS e de países oprimidos pelo imperialismo, nomeadamente Indonésia, Turquia, Cazaquistão, Sérvia, Tailândia, Bielorrússia, Vietnã, Venezuela, Uzbequistão, Nicarágua, Cuba, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Sri Lanka, Mauritânia e Laos.
Durante ela, Ali Akbar Ahmadian, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã (SNSC), propôs que o BRICS crie uma aliança para combater as sanções imperialistas, de forma a permitir que os países oprimidos possam se desenvolver sem serem afetados pela sabotagem do imperialismo.
Segundo Ahmadian “A segurança econômica e o tratamento de sanções sobre segurança energética, segurança alimentar, segurança financeira, segurança econômica, segurança marítima, bem como segurança cultural, segurança psicológica, segurança cibernética, segurança ambiental, segurança sanitária e segurança internacional, como um todo, exigem cooperação conjunta dos BRICS e dos países do Sul Global para precipitar mudanças estruturais e a formação de instituições eficientes e atualizadas com base na nova ordem o mais rápido possível”.
O secretário ainda apontou que não se pode confiar em “estruturas e instituições internacionais”, pois elas “foram tomadas como reféns pelos Estados Unidos e seus aliados”, e vêm servido “para expandir o terrorismo e as sanções e criar tensão em nível global”.
Quando o BRICS foi criado, apenas Brasil, Rússia, Índia e China faziam parte da aliança. Atualmente, há nove membros, tendo o Irã ingressado no início de 2024, havendo mais 34 países que desejam aderir ao bloco, segundo declarou Vladimir Putin recentemente, presidente da Rússia, país que atualmente preside os BRICS.