Nesta terça-feira (10), as forças israelenses de ocupação novamente bombardearam campo de refugiados palestinos. Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, o massacre já está sendo descrito como “um dos piores e mais brutais na Faixa”.
O local atingido foi o campo de refugiados de al-Mawasi, na cidade de Khan Younis, onde palestinos haviam se estabelecido após terem sido forçados a se deslocarem pelas forças de ocupação. As bombas jogadas pelas forças de ocupação, sobre barracas que abrigavam famílias palestinas, resultaram na morte de mais de 40 palestinos, ferido pelo menos 65. O número de mortos e feridos irá aumentar, pois, segundo informa o Ministério da Saúde de Gaza, “ainda há muitas vítimas debaixo dos escombros, debaixo da areia e nas estradas. As equipes de ambulâncias e de defesa civil não conseguem alcançá-los e resgatá-los. Eles ainda não chegaram aos hospitais”.
Segundo informações de fontes locais, há mais de 20 barracas enterradas sob 10 metros de escombros. A emissora Al Mayadeen informada que famílias inteiras foram dizimadas acrescentando que “Segundo a Defesa Civil de Gaza, cada bomba em Al-Mawasi pesa 2 mil libras (900kg)”.
O Irã publicou declaração condenando o Massacre de al-Mawasi:
“Com seus ataques insanos contra civis palestinos e campos de refugiados, o regime terrorista israelense mais uma vez mostrou que não adere a nenhum padrão legal e internacional, nem a nenhum princípio moral e humano”, declarou Nasser Kan’ani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, pedindo “uma ação imediata e eficaz por parte das instituições internacionais […] para criar dissuasão e coibir os crimes ilimitados do regime israelense”, conforme noticia a emissora iraniana Press TV.