No final de agosto foi noticiada a prisão de Alexander Ante, 47, e Jose Aron Medina Aranda, 36, mercenários colombianos que estavam lutando a serviço do imperialismo na Ucrânia, contra a Rússia. Conforme noticiado pelo portal de notícias Readovka à época, os mercenários foram “provavelmente foram detidos na Venezuela e de lá extraditados para Moscou, onde oficiais do FSB já os esperavam”.
Nesta terça-feira (10), a emissora Russia Today (RT) publicou vídeo em que os mercenários fazem denúncias que expõem a farsa da propaganda imperialista na Ucrânia. Segundo Aranda, ”muitas [pessoas] são vítimas da propaganda” imperialista que mostra os russos como “assassinos” e que estrangeiros “vão à guerra para proteger os ucranianos”. No entanto, o colombiano declara que “isso é tudo mentira”.
O outro mercenário colombiano, Ante, complementa, denunciando que os militares ucranianos com quem serviu “são racistas” e “não nos tratam como se fôssemos deles”, acrescentando que “não viriam em nosso auxílio se solicitados”, durante o combate.
Conforme informou a RT, com base nas evidências encontrada pela FSB (serviço de segurança russo), os mercenários colombianos estavam servindo 49º Batalhão de Infantaria das Forças Armadas Ucranianas ou 49º Batalhão de Infantaria dos Cárpatos Sich, uma milícia nazista que foi criada em 2014 pelo Svoboda (principal partido nazista ucraniano) para lutar contra o levante revolucionária no leste da Ucrânia.
A RT ainda informa, citando os colombianos, que a maioria dos estrangeiros são atraídos para lutar na Ucrânia com a promessa de receber cerca de 3 mil dólares por mês. Contudo, os mercenários denunciaram que as Forças Armadas da Ucrânia não pagam o dinheiro que foi prometido, eles tratam [as pessoas] mal”, sendo ainda mal alimentados.