Cresce a revolta dos povos oprimidos em todo o mundo, luta essa que se dá, principalmente, contra as guerras, a exploração, o roubo e o ataque às condições mais elementares de vida das massas nos quatro cantos do planeta.
É possível ver os sintomas dessa crise por todas as partes e em todas as regiões. Não se trata, no entanto, de uma crise qualquer, mas de um momento em que o fenômeno do imperialismo se encaminha rapidamente para a mais completa desagregação, tamanha as atrocidades perpetradas contra a humanidade ao longo de um século e meio.
Na Palestina ocupada, o imperialismo e seu braço político-militar, o Estado sionista, encontra-se mergulhado na pior crise desde a sua fundação, em 1947. No próprio enclave imperialista (“Israel”), desde o último dia 2, uma massiva mobilização social que desaguou numa greve geral, abarca diversos sindicatos de trabalhadores, setores médios das cidades, serviços de saúde, educação etc., com slogans que exigem a saída do primeiro ministro genocida, Benjamin Netanyahu.
Na Palestina (em Gaza e na Cisjordânia), o Hamas e o Hesbolá desencadearam uma ofensiva militar de grande envergadura contra o exército sionista. A Resistência conta também com a mobilização de massas da população, deixando às claras que a revolução palestina ingressou em um novo patamar, vale dizer, de enfrentamento direto com o imperialismo.
Um outro sintoma da enorme crise do atual estágio do capitalismo moribundo está patenteado no desenvolvimento da situação política no continente europeu. O mais recente diz respeito à vitória da extrema-direita no Estado da Turíngia, na Alemanha, onde o partido AFD (Alternativa para a Alemanha) obteve entre 30,5% e 33,5% dos votos. Trata-se do primeiro triunfo da extrema-direita no país desde o final da segunda guerra. A vitória dos extremistas de direita é um claro sinal de desagregação dos velhos partidos burgueses e pequeno-burgueses da Alemanha (liberais, conservadores, social-democratas, verdes, etc), desacreditados ante os olhos da população.
O PCO, que busca organizar os trabalhadores e demais explorados com base num programa revolucionário, oferecendo uma perspectiva de mobilização e de luta, não somente nas eleições, mas em sua atuação cotidiana, apresenta-se no pleito municipal denunciando o imperialismo e os que defendem seus interesses em nosso País.
Por isso vai continuar nas ruas durante e depois das eleições para mobilizar na defesa dos interesses dos explorados do nosso País e de todo o mundo. Pela derrota do imperialismo e pela revolução e pelo socialismo.