Coluna

O dever da esquerda no Rio de Janeiro é lutar contra Paes

O falso aliado é pior que o inimigo declarado

Eduardo Paes é um inimigo dos trabalhadores, um direitista a serviço dos empresários do Rio de Janeiro que se vende como popular porque gosta de samba e do vasco. Sua política é tão esquerdista quanto a de Marcos Bras, do Flamengo, que se lançou candidato pelo PL de Bolsonaro. Mas há um grande problema com Paes, ele é apoiado pelo Partido dos Trabalhadores. É uma enorme capitulação que gera confusão nos trabalhadores.

É preciso deixar bem claro que Eduardo Paes é equivalente a Joe Biden. O direitista de feição democrática que um setor das esquerdas quer muito defender e tenta ao máximo provar que é popular. Ele já governou o Rio por 12 anos e foi, como qualquer direitista, um repressor neoliberal que nada fez na cidade. Tudo que ele afirma ter feito de positivo foi, na verdade, investimento dos governos Lula e Dilma. Foi o PT quem trouxe as Olimpíadas para o Rio e assim as obras que Paes se vangloria de ter feito.

O PT, como de costume, não consegue nem se aproveitar dos seus feitos. Invés de lançar um candidato no Rio de Janeiro, a segunda mais importante cidade do Brasil, apoiam um candidato do PSD. Os trabalhadores então são chamados a votar em um inimigo histórico, um homem que a esquerda luta contra desde o ano de 2009 pelo menos. É uma tragédia.

Um dos sinais que mostra o nível de direitismo de Paes foi seu apoio ao sionismo durante o genocídio em Gaza. Em novembro de 2023, o Rio de Janeiro se tornou a primeira cidade brasileira a aderir à definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto). Ou seja, Paes é um sionista de carteirinha, ou seja, um fascista.

Infelizmente o PT comete esse erro mais uma vez, o que torna a campanha do PCO ainda mais importante. Todos sabem que o candidato do PSOL é uma farsa, um laranja para fingir que não apoiam Paes. Ou seja, a única candidatura de luta na cidade é a de Henrique Simonard, da direção nacional do PCO.

Por fim vale contar uma anedota. No comício de Lula em 2022 no Complexo do Alemão, o companheiro Claudio gari protestava contra Paes por seu ataque a categoria, ele é um demitido da greve contra Paes. Em suas mãos no comício estava a bandeira da Palestina. O segurança de Paes a roubou violentamente e desapareceu com ela. É um retrato perfeito do que é o candidato que não deve ser apoiado por nenhum setor da esquerda.

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