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Rio de Janeiro

Veja como foi a entrevista de Henrique Simonard ao G1

Henrique Simonard, candidato do Partido da Causa Operária à prefeitura da capital carioca, falou sobre diversos temas ao portal das Organizações Globo

Henrique Simonard é candidato do Partido da Causa Operária (PCO) à prefeitura do Rio de Janeiro. Henrique tem 26 anos e é membro da direção nacional do Partido da Causa Operária.

Henrique disse durante a entrevista que a sua candidatura, bem como as demais candidaturas do PCO, tem como principal objetivo a divulgação e ampliação do programa do partido – não necessariamente com o objetivo de vitória no pleito.

O candidato à prefeitura do Rio de Janeiro apresentou, enquanto proposta para a questão trabalhista, a diminuição da carga horária de trabalho para o aumento do número de empregos na cidade – defendendo um programa antigo do PCO. Disse que após o golpe de 2016, a carga horária sobre trabalhador aumento exponencialmente, com diversas pessoas trabalhando na escala 6 por 1 – isto pois, a burguesia tinha o intuito de aumentar ao máximo a exploração sob o trabalhador. Henrique defendeu que a mudança da carga horária para que todos trabalhem e – mesmo trabalhando menos – mantenha-se a produção.

Quanto à moradia, Henrique defendeu a diminuição do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Apontando para as altas taxas de imposto cobradas sob a população brasileira, o candidato defendeu a diminuição do IPTU e dos demais impostos – criticando, inclusive, a postura do ministro Fernando Haddad sobre o aumento das taxas. Apresentou, também, sua proposta de isenção de IPTU para pessoas com baixa renda na cidade do Rio de Janeiro.

Ainda na moradia, Henrique pretende trabalhar em conjunto com os movimentos sociais e populares de moradia, dando destaque para a Frente Internacionalista dos Sem-Teto (FIST). Movimentos estes que trabalharia em conjunto para ocupar edifícios abandonados e utilizados para especulação imobiliária no intuito de sanar o déficit habitacional da cidade.

No Rio de Janeiro e em outras cidades você tem muito prédio desocupado, principalmente no centro da cidade, que só cumprem a função de servir para especulação imobiliária. Isso é desumano, vamos ser sinceros”, disse Henrique.

A entrevistadora, Mariana Queiroz, indagou o candidato sobre a questão da segurança pública, porém ainda ligada à habitação, questionando-o sobre as edificações habitacionais feitas por grupos paramilitares – milícias – em diversas partes do Rio de Janeiro. Henrique disse que não demoliria as edificações de maneira alguma, a não ser casos de riscos estruturais. Nestes casos, construir conjuntos habitacionais localizados na mesma região onde já residiam.

Avançando no tema das milícias cariocas, Henrique disse que há um mito na política carioca que o problema do crime será resolvido com o aumento do orçamento das polícias, algo falso. Apontou ainda que há um mito – adotado por parte da esquerda – de que o problema da polícia é um problema de inteligência. Segundo o candidato ambas as firmações são falsas. Para Henrique o problema da polícia é um problema de agenda política.

“A polícia no Brasil não é feita para defender a população. Isso não é culpa nem do policial, mas de como é montado o sistema”, afirmou Henrique.

Como proposta para este problema Henrique explanou a proposta do Partido da Causa Operária de milícias populares. Modelo de organização da segurança pública utilizado em Cuba e na Venezuela, em que os próprios moradores de um bairro elegeriam os membros da milícia responsáveis pelo policiamento, sendo passíveis de impeachments pela população. Defendeu uma organização de um treinamento militar para a população para que esta seja capaz de realizar a organização da própria segurança pública. Defendeu, igualmente, o fim da guarda-municipal e das outras forças policiais.

Henrique reforçou que o problema não são as pessoas da força policial, mas a sua estrutura. Defendeu que é possível a manutenção de técnicos das forças, porém é necessário a transformação da estrutura policial em uma estrutura de segurança popular e dos trabalhadores.

Abordando a área de ensino na capital carioca, Henrique defendeu a construção e reocupação de edifícios para instalação de escolas. O candidato pretende também trabalhar junto ao governo federal para um aumento no número de institutos federais na cidade. Declarou que é necessário a instalação de ensino integral nas escolas.

Para cobrir os custos destas mudanças na rede de ensino carioca seria necessário dobrar o orçamento para educação da cidade. De acordo com Henrique, esta verba seria advinda de uma negociação – perante o governo federal – das altíssimas taxas pagas para a união.

Henrique Simonard declarou que a preocupação de seu governo seria sempre, em primeiro lugar, com as favelas do Rio de Janeiro, com os bairros operários da cidade. Disse, ainda, que seria necessário um mapeamento da cidade e dos bairros para a melhor alocação de recursos e que o mais importante deste processo seria a participação popular. O candidato do PCO defendeu a participação da população em audiências públicas e com obras auditáveis, para que, desta maneira, seja possível governar em conjunto com a população.

Sobre a saúde, apresentou a necessidade de retomar obras de hospitais e construção de hospitais. Citou o a demora para a inaugurações de hospitais de campanha em Jacarepaguá e Maracanã.

Por fim, Henrique foi questionado sobre o impacto climático no Rio de Janeiro. Defendeu a prioridade de investimentos em áreas de baixadas – suscetíveis à enchentes e alagamentos – e em áreas de encosta – suscetíveis à deslizamento de terra.

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