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Eleições municipais

Guilherme Biden? Boulos ataca Venezuela junto com o imperialismo

Candidato do PCO grava vídeo desmascarando postulante do PSOL

Em vídeo publicado pelo canal do Partido da Causa Operária (PCO), João Caproni Pimenta, o candidato do PCO para as eleições municipais da cidade de São Paulo, criticou duramente as colocações de seu concorrente Guilherme Boulos, o candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), acerca do regime venezuelano.

Leia sua fala na íntegra:

“O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, acaba de mostrar que sua lealdade não está com o povo brasileiro e nem com seus irmãos latino-americanos. Sua lealdade está com o imperialismo norte-americano. Numa sabatina à televisão CNN, ele caluniou a República Bolivariana da Venezuela, dizendo que a presidência do companheiro Maduro é ilegítima e que houve fraude nas eleições de 28 de julho. Isso tudo é mentira, mas ele não parou por aí. Ele ainda diz que quase todos os países do mundo não reconhecem a eleição venezuelana. Mas Maduro e o chavismo mostraram ao mundo, durante a campanha, com comícios gigantescos, de qual lado o povo está. Eles mostraram isso ao transferir o poder para milhares de organizações de bairro, que são um movimento popular e democrático.

Mesmo diante de ataques, a Venezuela mostrou um processo eleitoral onde o povo pode votar sem medo. Eles contabilizaram os votos e mostraram a vitória de Nicolás Maduro. Agora, a pedido do próprio Maduro, fizeram a perícia de 100% das atas impressas, diante dos olhos de observadores de todos os opositores de Maduro, exceto a extrema direita que Guilherme Boulos apoia. A eleição venezuelana, como mostrou Maduro, é mais auditável que a eleição brasileira. O motivo de Boulos atacar Maduro e defender a extrema direita é claro: ele é um lambedor das botas da política do imperialismo norte-americano.

A esquerda de verdade e todos os trabalhadores conscientes sempre defenderam a soberania dos povos e a unidade da América Latina. Guilherme Boulos mostrou que é um falso amigo da esquerda e dos trabalhadores. A Venezuela e o chavismo, movimento de Maduro, sempre mostraram, no entanto, solidariedade com o povo brasileiro. Não foram os Estados Unidos que denunciaram o golpe contra Dilma Rousseff; foi a Venezuela. Não foram os Estados Unidos que denunciaram a prisão ilegal do presidente Lula; foi a Venezuela. Não foram os Estados Unidos que, durante a pandemia, deram grandes quantidades de oxigênio para impedir o colapso do sistema de saúde em Manaus; foi a Venezuela.

Eles nunca pediram nada para fazer isso, nunca pediram nenhuma ata, nunca pediram que o povo brasileiro provasse nada, nem pediram nada em troca. O nome disso é solidariedade. Boulos diz que o mundo inteiro rejeita a eleição venezuelana; isso mostra apenas o que o mundo é para ele. Mais de 40 nações reconheceram a vitória de Maduro, países que representam bilhões de pessoas. Os países que reconheceram o resultado da eleição são nações que lutam contra o colonialismo imperialista, que defendem a liberdade e a soberania dos povos. Os que não reconhecem a eleição são os países imperialistas e os países que eles subjugaram e ameaçaram.

Diante da escolha entre se levantar contra o imperialismo ou lamber suas botas, Boulos decidiu lamber as botas de Joe Biden, uma pessoa que não defende a soberania de um povo irmão e que não defenderá o povo brasileiro. O candidato do PSOL se apresenta como uma pessoa de esquerda, mas mostrou que é um estelionatário político que não merece a confiança dos trabalhadores e da esquerda. Se Lula tivesse chamado o povo às ruas para defender Dilma e resistir por todos os meios necessários, Boulos hoje estaria chamando o próprio Lula de ditador. Isso não é de se estranhar. O PSOL é um partido cujos candidatos encheram seus caixas de campanha e suas carreiras políticas com o dinheiro de Jorge Soros, dos donos do Banco Itaú, da Fundação Ford, que é uma fachada da CIA. O próprio Boulos trabalhou em um instituto parceiro de entidades financiadas pela CIA. Boulos não defende a soberania dos povos nem os direitos dos trabalhadores. Sua lealdade é com seus patrões norte-americanos e com os bilionários da Faria Lima. Se dependesse dele e de seu partido, ele demoliria o Monumento à Independência e construiria uma estátua de Kamala Harris. Ao votar nessa eleição, lembre-se disso”.

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