O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia refutou informações divulgadas pela imprensa norte-americana que detalhava supostas conversas entre o governo de Vladimir Putin e a Ucrânia sobre a segurança de instalações nucleares.
Em comunicado do ministério, Maria Zakharova, diretora do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, os recentes ataques ucranianos à região de Kursk não interrompeu conversas supostamente existentes entre representantes de entre Rússia e Ucrânia simplesmente “porque não havia nada para interromper”.
Zakharova continuou, afirmando que “nenhuma negociação direta ou indireta entre a Rússia e o regime de Kiev sobre a segurança de instalações civis de infraestrutura crítica foi ou está sendo conduzida”, desmentindo uma matéria do jornal norte-americano The Washington Post.
“A ameaça à segurança de tais instalações, incluindo as usinas nucleares de Zaporija e agora de Kursk, é criada exclusivamente pelas ações das Forças Armadas da Ucrânia e pela cumplicidade dos Estados Unidos e de outros países ocidentais”, acrescentou ela.
Zakharova lembrou ainda que as Forças Armadas russas não atacam instalações civis, e que estão atualmente fazendo todo o possível para proteger essas instalações dos ataques das tropas ucranianas para proteger o mundo de “uma catástrofe em grande escala”.
As Forças Armadas da Ucrânia iniciaram uma ofensiva no dia 6 de agosto para tomar território na região de Kursk, mas seu avanço foi interrompido, de acordo com Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas da Rússia. Segundo ele, a Rússia iniciou uma operação de contra-ataque que apenas será concluída quando as forças ucranianas forem completamente derrotadas e regressarem ao seu país.