Previous slide
Next slide

Dia de hoje na História

Um ano do assassinato de Fernando Villavicencio no Equador

Assassinato do candidato direitista beneficiou a eleição de Daniel Noboa e abriu caminho para a implementação de um regime abertamente ditatorial

Há um ano, em 9 de agosto de 2023, foi assassinado o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio (Alausí, 11 de outubro de 1963 – Quito, 9 de agosto de 2023).

Direitista, Villavicencio era candidato do partido Movimiento Construye e estava em quinto lugar nas intenções de voto, quando foi morto com três tiros de metralhadora na cabeça ao sair de um comício que realizava na capital equatoriana, Quito.

Antes de se tornar candidato à Presidência, era membro da Assembleia Legislativa do Equador, então dissolvida pelo presidente da república Guillermo Lasso, por meio do expediente constitucional denominado “morte cruzada” segundo o qual o presidente do Equador pode dissolver o Congresso desde que chame novas eleições para renovar tanto o Legislativo quanto o próprio poder Executivo.

Antes de se tornar membro da Assembleia Nacional, Villavicencio era conhecido por ser um jornalista e ativista contrário à política nacionalista do presidente Rafael Correa.

Após o seu assassinato, foi substituído pelo também jornalista Christian Zurita que terminou as eleições em terceiro lugar.

O assassinato de Villavicencio foi reivindicado pela facção Los Lobos, uma das principais organizações criminosas do Equador, que acusou o presidenciável de “não cumprir promessas”:

“Queríamos deixar claro para toda a nação equatoriana que toda vez que os políticos corruptos não cumprirem a promessa que estabeleceram quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, eles serão dispensados”, afirmou um porta-voz da organização.

Fato é que independente das razões pelas quais Villavicencio foi assassinado, a sua morte teve como principal consequência dar ao presidente Guillermo Lasso um pretexto para fechar ainda mais o regime equatoriano, aumentando a repressão.

O clima repressivo acabou beneficiando o candidato dos norte-americanos, Daniel Noboa em prejuízo da candidata nacionalista Luisa González.

Ao sentar na cadeira da presidência, Noboa implementou uma verdadeira ditadura no país sul-americano.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.