Nessa terça-feira (6), Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e candidata do Partido Democrata à presidência do país, anunciou quem será vice em sua chapa. Tim Walz, governador de Minnesota, foi o escolhido e, dentre os motivos que levaram a esta decisão, está sua política demagógica em relação a problemas que dizem respeito à esquerda.
Em relação ao aborto, Walz, em grande medida devido à pressão que sofreu no estado por parte de sua base, foi obrigado a aprovar uma legislação mais democrática. Ao fazê-lo, aproveitou para defender a política identitária, afirmando que “os homens velhos e brancos precisam aprender a como falar sobre isso [o aborto] um pouco mais”.
Já em relação à Palestina, sua posição é similar à de Harris e do Partido Democrata. Logo após o 7 de outubro, ele afirmou que “não podemos permitir que terroristas como o Hamas vençam”, afirmando apoiar, ao mesmo tempo, um acordo para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Entretanto, a partir do momento em que os Estados Unidos passaram a financiar de maneira mais intensa o genocídio contra o povo palestino, Walz ficou em silêncio e, ao mesmo tempo, não interrompeu o investimento feito por Minnesota a empresas israelenses.
Nesse sentido, o novo vice de Kamala Harris é um defensor das mulheres, desde que elas não sejam palestinas.