Na quarta-feira (31), a Organização dos Estados Americanos, uma fachada dos Estados Unidos para intervir na América Latina, tentou aprovar uma resolução a favor do golpe na Venezuela.
Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Paraguai lideraram a proposta da resolução que exigia, dentre outras medidas, a apresentação das atas eleitorais do CNE. Seu objetivo era deslegitimar as eleições para acusar Maduro de fraude.
No entanto, a resolução teve 17 votos a favor, zero contra, 11 abstenções e 5 ausências. O Brasil, representado pelo embaixador Benoni Belli, absteve-se. Sem maioria absoluta, como exige a regulamentação da OEA, o projeto foi rejeitado.
“Como muitos sabem, tivemos uma reunião informal com os membros do Conselho Permanente. Chegamos a um acordo em relação a quase tudo, menos a uma frase de um parágrafo”, disse Ronald Sanders, embaixador extraordinário de Antigua e Barbuda e presidente do conselho.
“Sinto muito que uma frase nos impeça a chegar a um consenso. Entendo que a questão na Venezuela é um tema delicado, e cada Estado o aborda de forma diferente”, continuou.