Após a vitória de Maduro nas eleições presidências no domingo (28), o imperialismo lançou uma enorme campanha golpista contra a Venezuela. O primeiro passo foi não reconhecer as eleições. Assim, os principais países imperialistas começaram a duvidar do pleito, que foi averiguado por centenas de observadores internacionais.
Além destes, os países dominados por governos pró-imperialistas na América Latina também entraram na campanha contra Maduro.
EUA
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, manifestou sua grave preocupação pelo fato de que o resultado anunciado não reflete a vontade nem os votos do povo venezuelano.
França
“Apenas a total transparência do processo eleitoral pode garantir a sinceridade do voto e o respeito à vontade dos eleitores“, declarou o Ministério francês das Relações Exteriores.
Espanha
O ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares, pediu à Venezuela que garanta uma “total transparência” na contagem dos votos, a “publicação das atas mesa por mesa” e que “se mantenham a calma e o civismo”.
Itália
“Tenho muitas dúvidas sobre o desenvolvimento regular das eleições na Venezuela“, escreveu na X o chanceler italiano, Antonio Tajani, exigindo “resultados que possam ser verificados“.
Reino Unido
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse estar preocupado com as acusações de “graves irregularidades” e solicitou “a rápida e transparente publicação dos resultados completos e detalhados”.
Declaração conjunta de nove capachos latino-americanos
Os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai exigiram nesta segunda-feira a “revisão completa dos resultados” eleitorais na Venezuela e solicitarão “uma reunião urgente do Conselho Permanente da OEA para emitir uma resolução que salvaguarde a vontade popular“, segundo um comunicado da chancelaria argentina.
Argentina
“DITADOR MADURO, FORA!!!”, escreveu o presidente argentino, Javier Milei, em sua conta de X antes que os resultados oficiais fossem divulgados.
“A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que as Forças Armadas desta vez defendam a democracia e a vontade popular“, acrescentou.
Chile
O presidente chileno, Gabriel Boric, disse que os resultados anunciados são “difíceis de acreditar”. “Desde o Chile, não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, acrescentou.
Peru
O chanceler peruano, Javier González-Olaechea, anunciou na X que chamou de volta o embaixador do Peru na Venezuela “diante dos anúncios oficiais muito graves das autoridades eleitorais venezuelanas“.
Equador
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, propôs uma reunião do Conselho Permanente da OEA para tratar da “delicada situação que vive a Venezuela”.
Panamá
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou na segunda-feira “a retirada” de seus diplomatas da Venezuela e colocou “em suspensão as relações diplomáticas até que seja realizada uma revisão completa das atas e do sistema informático da apuração de votos que permitam conhecer a genuína vontade popular“.
Costa Rica
Na X, o mandatário da Costa Rica, Rodrigo Chaves, repudiou “categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, a qual consideramos fraudulenta“.
Uruguai
Para o mandatário uruguaio, Luis Lacalle Pou, “não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la“.
Guatemala
“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e de acordo com a vontade de seu povo“, escreveu na X o presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo.