Na segunda-feira (29), um dia após ser reeleito com 51% dos votos no primeiro turno, o presidente da Venezuela Nicolás Maduro se pronunciou sobre a mobilização golpista em seu país.
Maduro afirmou em rede nacional que “está sendo feita uma tentativa de impor um golpe de Estado na Venezuela novamente de natureza fascista e contrarrevolucionária”.
“Nunca fomos movidos pelo ódio. Pelo contrário, sempre fomos vítimas dos poderosos,” disse Maduro. “Já conhecemos esse filme, e desta vez, não haverá nenhum tipo de fraqueza,” acrescentou, dizendo que a “lei da Venezuela será respeitada“.
As manifestações violentas organizadas pelo imperialismo começaram pouco após a declaração de vitória de Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral, o órgão responsável pelas eleições.
No estado de Falcón, manifestantes derrubaram uma estátua do antecessor de Maduro, Hugo Chávez. Na área de Petare, em Caracas, manifestantes gritavam “vai cair, vai cair, este governo vai cair”.
A líder da oposição financiada pela CIA, Maria Corina Machado, afirmou na segunda-feira (29) que o candidato derrotado nas eleições é o presidente legítimo da Venezuela.