Nesta segunda-feira (29), a menina de 13 anos que foi estuprada e que teve pedido de aborto legal negado pela justiça do Goiás deu início ao processo de internação no Hospital Estadual da Mulher (HEMU).
O caso tomou proporções nacionais devido à negativa por parte da justiça goiana. O aborto legal foi liberado, posteriormente, por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmando o caso de “presunção absoluta de violência”.
Diante da internação da menina, segundo o Jornal Opção, pessoas ligadas à Igreja Católica da Diocese da Anápolis pretendem fazer um acampamento em frente ao HEMU para impedir que o procedimento seja feito.
O padre Luiz Carlos, vice-presidente da Associação Pró-Vida de Anápolis, é tido como um dos organizadores do acampamento, algo que ele nega. Ele já teve seus bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) por impedir a retirada de um feto apesar de autorização da justiça.