Segundo levantamento, o Partido Liberal (PL) terá mais candidaturas femininas à Câmara Municipal de São Paulo, capital, que o Partido dos Trabalhadores (PT). De 55 candidatos do primeiro, 22 são mulheres, ou 40% da chapa. Ao mesmo tempo, das 45 candidaturas do partido de esquerda, 15 são femininas, ou 30% do total.
Com os dados em questão, segundo a política identitária, o PL seria, necessariamente, mais progressista que o PT. Afinal, para o identitarismo, quanto mais candidaturas femininas, maior é a “representatividade” e, com isso, maior é o avanço da luta das mulheres. O partido de Bolsonaro, nesse sentido, faria avançar mais a luta das mulheres que o partido de Lula.
Uma demonstração da farsa que é a política identitária.