Segundo jornais da imprensa burguesa, projetos contra o MST e movimentos de luta pela terra avançam para o Senado. Os textos propostos pela Bancada Ruralista avançaram na Câmara em alta velocidade, porém, senadores da bancada acreditam que demoraram mais para serem avaliados no Senado.
Na Câmara, o presidente Arthur Lira acelerou o andamento de alguns projetos. Senadores da bancada ruralista acreditam que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, irá seguir o rito de tramitação parlamentar, passando por diversas comissões.
Três dos 20 projetos contra os movimentos de luta pela terra estão atualmente no Senado. Os projetos têm como objetivo aumentar a pena e criminalizar os movimentos de luta por terra como o MST, bem como dificultar sua atuação no campo. Exemplos apontados pela imprensa burguesa foram a tipificação da ocupação de terra como terrorismo, o aumento da pena para a ocupação e o impedimento de quem cometa esses atos de participar de programas sociais, receba benefícios, ou seja contemplado em cargos públicos.
Os projetos também permitem que os proprietários de terras acionem a polícia para atuar sem necessidade de ação judicial e criam a delegacia de conflitos possessórios.