Mais erros foram relatados no caso da tentativa de assassinato de Donald Trump por testemunhas diversas. O caso ocorreu no dia 13 de julho, durante um comício de campanha eleitoral, e levantou discussões sobre ser um atentado real ou uma armação para aumentar a popularidade do ex-presidente.
Uma das maiores discussões gira em torno das inúmeras falhas de segurança promovidas pelo serviço secreto e a polícia durante o comício, e a lista das mesmas não para de aumentar.
O jornal Washington Post, por exemplo, publicou que os franco-atiradores da polícia estavam dentro do prédio no qual o atirador estava posicionado quando Trump foi atingido. Eles identificaram um homem suspeito, indo e voltando de um prédio com equipamentos, e foram investigar — mas claramente não chegaram a tempo de impedir o incidente.
Na mesma matéria (Police snipers were inside building as Trump rally shooter fired from roof, The Washington Post, 16/07/2024) o jornal afirma que, no atual momento de tensão, o serviço secreto e a polícia local brigam para não assumirem a culpa. Representantes do serviço secreto afirmam que é de senso comum que seu serviço é feito dentro do perímetro do comício e, estando o atirador fora, ele seria de responsabilidade da polícia local. Já a polícia local afirma que a multidão avisou diversas vezes sobre o atirador no teto, que estava claramente visível, e, portanto, o serviço secreto deveria ter tomado conta dele rapidamente.
Entramos, então, em mais uma denúncia feita pelo Washington Post: a de que a polícia foi avisado ao menos 86 segundos antes do incidente do sniper em cima do prédio. Diversas pessoas afirmaram para os repórteres da área que, naquele momento, eles avisaram à polícia quase um minuto e meio antes do sniper atirar.
Esses relatos não estavam recebendo credibilidade até o surgimento de um vídeo analisando o momento caótico do tiro: diversas pessoas tentaram avisar a polícia, gritando e apontando para o sniper.
Essas são apenas algumas denúncias de uma lista enorme de falhas de segurança relatadas no dia. Elas levantaram a discussão de que o atentado poderia ser, inclusive, armação do próprio serviço secreto.
Sobre essa última denúncia, o ex-agente da CIA, Raúl Capote, afirmou:
“Uma incrível falta de profissionalismo, embora ainda haja muito a dizer, não se pode descartar que tudo tenha sido um circo bem organizado ou um verdadeiro plano para matar Trump.”
Ainda existem muitas perguntas a serem respondidas sobre este caso, mas não podemos negar que as ações do serviço secreto e da polícia são demasiadamente estranhas e precisam ser investigadas.