O imperialismo já colocou mais um “cachorro fiel” a seu serviço na guerra contra a Rússia, tendo como bucha de canhão a Ucrânia. Entrará em jogo agora, de forma mais incisiva financeiramente, o Reino Unido, que dará à Ucrânia 3 bilhões de euros por ano. “Pelo tempo que for necessário”, disse seu primeiro-ministro Keir Starmer, que já mantém conversações oficiais com Vladimir Zelenski, presidente da Ucrânia. A promessa se deu na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Washington, com previsão de apoio até 2030-2031.
O Reino Unido já prometera até o momento 12 bilhões de euros em apoio ao governo ucraniano. Destes 12 bilhões, 7,1 são para assistência militar e o restante irá para ajuda econômica e humanitária.
O primeiro-ministro Starmer enfatizou que a Ucrânia estava a caminho para se filiar à OTAN. De forma irreversível. Diplomatas da cúpula, porém, ficaram receosos de anunciar tão provocativo apoio na guerra contra a Rússia, pois isso seria mais um motivo para o fortalecimento de Putin.
Segundo Starmer, numa declaração “a OTAN foi fundada pela geração que derrotou o fascismo. Eles entenderam não apenas o valor da nossa força, mas a força dos nossos valores. Esses valores estão sob ataque mais uma vez. Putin precisa ouvir uma mensagem clara ecoando desta cúpula – uma mensagem de unidade e determinação, de que apoiaremos a Ucrânia com o que for preciso, pelo tempo que for preciso para manter nossos valores compartilhados e nossa segurança compartilhada”.
Os valores de Starmer, assim como os da OTAN, nunca foram democráticos, mas sim semelhantes ao fascismo que dizem combater. Nesses períodos de guerra a verdade, como se diz, é a primeira vítima, além da confusão ideológica para confundir a opinião pública mundial.
O governo norte-americano e seus lacaios estão preocupados com uma provável vitória do republicano Donald Trump, que, embora imperialista como seu adversário, é de uma ala que não demonstrou comprometimento em continuar patrocinando essa guerra.
Starmer pediu aos aliados da OTAN aumentos de gastos com defesa militar para intimidar a Rússia e seus aliados. São 31 países submissos à OTAN que serão estimulados a gastar o que não tem, diante da crise do capitalismo, para manter os ataques à Rússia.
A Ucrânia, cujo governo do nazista Zelenski está a cada dia em decadência, pede financiamentos multianuais a fim de planejar sua defesa.
Starmer deu um golpe
Na última semana Keir Starmer se tornou o primeiro-ministro do Reino Unido. Líder do Partido Trabalhista britânico, Starmer deixou claro que não era brando e nem limpo, que estaria ali para praticar a pior política possível.
Starmer fora eleito prometendo ser uma versão moderada do trabalhismo, porém, uma vez na liderança do Partido Trabalhista, iniciou expurgos contra toda ala esquerda do partido.
Diante da crise financeira e da derrota da Ucrânia, esse primeiro-ministro continua prometendo manter uma guerra perdida pela Ucrânia e que mais cedo ou mais tarde terá que recuar. Mas até lá desviará bilhões de libras, que deveriam estar sendo direcionados para o povo inglês, para manter a insanidade do imperialismo contra a Rússia e seus aliados.
‘É um golpe!’, diz jornalista sobre ascensão de Keir Starmer