O presidente Lula, após forte pressão do mercado financeiro, anunciou cortes de R$ 25,9 bilhões no orçamento. Essa decisão veio após o aumento artificial do valor do dólar, utilizado para desestabilizar o governo.
O ministro da Economia, Fernando Haddad, informou que as despesas obrigatórias seriam reduzidas, com os ministérios sendo notificados sobre os novos limites orçamentários para 2025. Apesar dessa medida, a burguesia considera os cortes insuficientes.
A mídia, como a Folha de S.Paulo e o Estadão, criticou a resposta do governo. A Folha destacou que os cortes são inadequados e o Estadão elogiou Haddad por tentar controlar a crise, mas ambos apontam que mais medidas são necessárias.
A crise não está resolvida. Lula cedeu às pressões, adotando uma política inconsistente que já mostra sinais de falha. O mercado financeiro quer mais cortes, e a única forma de enfrentar essa crise seria através da mobilização popular, algo que o governo tem evitado.
Lula optou por soluções institucionais limitadas, sem aproveitar questões internacionais para mobilizar apoio. Com o anúncio dos cortes, Lula fez uma concessão ao mercado, mas os banqueiros agora querem ainda mais.