Os servidores de 11 agências reguladoras federais decidiram deflagrar uma greve de 24h no dia 4 de julho, em uma assembleia que foi realizada no dia 28 de junho pelo sindicato da categoria. A paralisação é uma forma de pressionar o governo, que está em mesa de negociação com a categoria desde o início de 2024.
“Sabemos o impacto que uma greve desse tipo tem sobre a atividade econômica do País. Não há interesse da nossa parte de deflagrar uma greve, mas, infelizmente, estamos em uma escalada e, se não houver resposta, não temos outras ferramentas para lidar com a situação”, afirma Fabio Gonçalves Rosa, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Agência Nacionais de Regulação.
A próxima mesa de negociação com o governo federal será dia 11 de julho. Uma das reclamações dos trabalhadores é a falta de funcionários para fiscalizar, como portos, aeroportos, medicamentos, mineração, planos de saúde, energia elétrica e audiovisual.
Segundo o sindicato, os fiscais geram uma receita para o país de 90 bilhões por ano com a sua fiscalização. No mês de maio desse ano, foi apresentado o reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.
O governo Lula vem enfrentando algumas greves federais e sua atuação tem deixado a desejar, pois os diversos trabalhadores como os servidores da educação e saúde apoiaram sua candidatura no intuito de melhorar suas condições de vida.