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Causa Operária TV

Mesmo fora de campo, Neymar é destaque na estreia da Copa América

Na edição desta semana de Na Zona do Agrião, os apresentadores analisaram a situação de nossa Seleção, dentro e fora de campo

A última edição do programa Na Zona do Agrião, programa da Causa Operária TV (COTV) especializado em futebol, foi ao ar na última segunda-feira (1º). O destaque desta semana ficou por conta da expectativa em relação à campanha da Seleção Brasileira na Copa América.

Os apresentadores Juca Simonard e Tiago Pires analisaram as possibilidades e levantaram os problemas que envolvem nossa Seleção, dentro e fora dos gramados. Afinal, a equipe brasileira sempre foi atacada pela imprensa capitalista, independente do futebol apresentado em campo.

“Tem essa questão de ter muita gente nova jogando na Seleção, mas não dá para colocar a culpa nesses meninos. Acho que esse empate, a gente tem que colocar ele na conta do Dorival Jr.”, comentou Juca sobre a estreia do Brasil na competição. “O Dorival Jr. insistiu em jogar com dois volantes. Dá para jogar com dois volantes, mas tem que colocar o time para frente”, analisou.

“O melhor esquema era ele entrar com o Endrick, que eu não consigo ver a Seleção Brasileira sem um centroavante. Isso é uma marca do nosso futebol, tem um centroavante e um goleador. E esse menino aí, ele tem estrela […] no meu entendimento, ele já é o centroavante da Seleção Brasileira, então o melhor era ele ter colocado o Endrick”, complementou Tiago.

Para o Na Zona do Agrião, o esquema tático deve valorizar o estilo brasileiro de jogar futebol, que é reconhecidamente o melhor do mundo, não havendo a necessidade de copiar esquemas importados do burocrático futebol europeu.

“Esse negócio de dois volantes é uma coisa que vem da Europa, que a gente não tem que dar muita bola. Inclusive, se fala muito, hoje em dia no futebol, da abolição da função do 10, que eu acho, pessoalmente, uma idiotice […] tem aí caras como o Neymar, que cumpre essa função”, opina Simonard.

Sobre o trabalho de Dorival Jr., que apesar de ser um técnico experiente ainda está no seu início no comando da Seleção, Juca Simonard comentou: “ele teve importantes conquistas com o São Paulo, com Santos, mais atrás e com o Flamengo […] o Dorival geralmente dirigiu equipes que ele precisava fazer um sistema defensivo melhor. Então, talvez ele tenha um vício”.

“Ele conseguiu fazer o São Paulo ser campeão em cima do Flamengo. Mas para isso ele precisou jogar também de forma defensiva. Não era um time que atacava o tempo inteiro, era um time muito organizado, taticamente” justificou o apresentador.

Outro grande destaque da partida, se não o maior, foi a presença no estádio do jogador Neymar, que, ao contrário do que prega a esquerda pequeno-burguesa, se trata da maior estrela do nosso futebol depois de Pelé.

Por diversas vezes, o jogador apareceu no telão do estádio e consequentemente na transmissão da partida, fazendo com que o torcedor brasileiro se lembrasse da falta que ele faz na nossa equipe.

Para os apresentadores, os porta-vozes do imperialismo da imprensa capitalista nacional “tentam comparar o Vinícius Júnior ao Neymar”. “E se o Vinícius Júnior ganhar a Bola de Ouro, já tô prevendo aí o pessoal falando que o Vinícius Júnior é melhor que o Neymar, que o Vinícius Júnior é mais importante para seleção que o Neymar, o que é mentira”, afirmou Simonard.

“O Neymar é um craque, é o melhor jogador brasileiro depois do Pelé. Desde que o Pelé aposentou as chuteiras, o melhor jogador brasileiro que apareceu é o Neymar. E olha que ele tá disputando contra caras como Zico”, afirma.

Mesmo sem estar em campo, porém presente no estádio, Neymar é atacado pela imprensa e reverenciado pelo povo brasileiro, demonstrando mais uma vez a necessidade do imperialismo de acabar com um importante elemento de nossa cultura, afinal “o futebol é um negócio que dá muito dinheiro, não pode ter um país terceiro mundo, um país atrasado, que domine esse esporte. Ainda mais na crise grave que estamos vendo que o imperialismo está […] são bilhões em torno do futebol, tem construção de estádio, tem camisa, tem chuteira, tem propaganda, tem. Enfim, é um mercado gigantesco”, explicou Tiago Pires sobre a necessidade desses ataques.

Para conferir na íntegra o Na Zona do Agrião dessa semana, acesse:

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