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História da Literatura

2/7/1877: nasce Hermann Hesse, grande nome da literatura alemã

O horror das duas guerras mundiais que presenciou foi o grande combustível da crise existencial que tomou conta dos temas das obras de Hermann Hesse

Vencedor do prêmio Nobel de Literatura no ano de 1946, nascia no dia de hoje, em 1877, o escritor alemão Hermann Hesse.

Atualmente um dos autores alemães mais lidos em todo o mundo, Hesse morreu menosprezado pelo público.

Sua obra é um típico produto do período entreguerras, versando sobre a angústia existencial, a busca pela autonomia pessoal, o misticismo oriental e a ruptura com os padrões estabelecidos pela sociedade imperialista em diversos aspectos da vida como a disciplina escolar, o matrimônio e a própria filosofia.

Hermann foi um forte crítico do nazismo e chegou a abrigar em sua própria casa refugiados alemães durante a guerra, dentre eles, figuras ilustres como os escritores Thomas Mann e Bertold Brecht.

Por sua oposição a Hitler, Hesse foi vítima da propaganda de guerra e passou a ser perseguido, odiado e ridicularizado pela imprensa alemã o que o levou a uma profunda crise pessoal.

Suas experiência pessoais foram fontes de inspiração para grande parte das suas obras como o romance Sidarta que foi desenvolvido após uma viagem do autor para o Sri Lanka e Indonésia ou o livro Demian, escrito sob o pseudônimo de “Emil Sinclair” e que trata de suas experiências com o psicanalista Joseph Lang, discípulo de Carl Jung, que o atendeu para tratar do sofrimento pelo qual o escritor passou após vivenciar os horrores da Primeira Guerra Mundial.

Destratado durante a tomada do poder pelo nazismo, a obra Hermann voltou a ter popularidade no período do pós-guerra e em especial com o surgimento do movimento hippie nos Estados Unidos, que reconheceu nas obras de Hesse os seus próprios questionamentos à sociedade burguesa.

Sua obra mais famosa, o livro O Lobo da Estepe, escrito em 1927, cujo personagem principal um indivíduo solitário que luta ferozmente contra os valores da sociedade burguesa decadente, tornando-se uma febre em todo o mundo.

O escritor faleceu na cidade suíça de Montagnola em 9 de agosto de 1962, alçado à categoria de grande ícone da contracultura dos anos 1960 e 1970. Suas obras já foram traduzidas hoje para mais de 60 idiomas.

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