A Petrobrás, uma das principais petrolíferas do mundo, possui um valor estimado de mercado de US$96 bilhões. Fundada em 1953, é líder na extração, refino e transporte de petróleo no Brasil, destacando-se por sua estrutura robusta. É um dos principais patrimônios brasileiros e fundamental para o desenvolvimento do País.
No mundo, a empresa fica atrás apenas de algumas das gigantescas petrolíferas do imperialismo, e, por isso, é cobiçada pelo capitalismo internacional, que brigou muito para que a empresa fosse, aos poucos, privatizada, no que é uma das principais propagandas da direita brasileira e internacional.
Nesse sentido, entregar a Petrobrás para a iniciativa privada, nacional ou internacional, é entregar o próprio desenvolvimento do Brasil para empresários, que, na realidade, não possuem nenhum interesse nisso. O único interesse desse setor é o dinheiro, especialmente o dinheiro fácil, como é o caso das privatizações.
Ninguém entrega a exploração do petróleo do próprio país para interesses internacionais. Basta ver o caso da maior empresa petrolífera do mundo, a Saudi Aramco. Essa petrolífera é totalmente controlada pelo governo saudita.
O mesmo vale para a discussão sobre a chamada independência do Banco Central. Neste caso, as propostas da direita são ainda mais escandalosas, pois essa independência significa entregar parte considerável do controle da economia nacional para interesses privados, pior, de banqueiros.
A direita acusou o governo do PT de corrupção no caso da Petrobrás e exige um comando “técnico” do Banco Central, um BC independente do governo. Medidas que supostamente serviriam para melhorar o funcionamento das empresas, trazendo benefícios para a população. Mas essa argumentação é uma farsa que visa, somente, devolver ao País o caráter de colônia.
Sem a Petrobrás nas mãos do povo brasileiro, totalmente estatal; sem o Banco Central controlado pelo governo, o Brasil nunca se desenvolverá. Pelo contrário, com essas medidas, o País irá virar uma colônia do capital internacional. Nesse sentido, até mesmo as eleições irão virar uma farsa maior ainda. Pois o governo eleito, qualquer que seja ele, não conseguirá fazer absolutamente nada, pois dois aspectos fundamentais do País estarão nas mãos de gringos. O Banco Central e a Petrobrás.
O interesse internacional nessas empresas é tão grande que conseguiram enfiar representantes desse interesse dentro do próprio governo Lula. É o caso de Marina Silva, que, sob o pretexto fajuto de defender o meio ambiente, tem feito uma insistente campanha contra a Petrobrás, contra o desenvolvimento do Brasil.
O desenvolvimento do País tem uma série de obstáculos. Mas sem a Petrobrás nas mãos do povo e com o Banco Central “independente”, certamente esse desenvolvimento não virá. A defesa dessas reivindicações só pode vir com o povo na rua. Sozinho, como já está comprovado, Lula e o PT não conseguirão resistir à pressão internacional.