A antiga Israel, segundo livros religiosos, existe desde o século XX A.C. Os israelitas originais foram expulsos por outros povos no século I, fato conhecido como diáspora. Esses primeiros judeus teriam vivido entre o deserto do Sinai, as Montanhas do Líbano e o deserto da Judeia, ali também viviam filisteus, fenícios, moabitas, idumeus, hititas, madianitas, amoritas e amonitas. Pode-se encontrar isso no Antigo Testamento, também no Talmude, o livro etíope Kebra Negast e alguns outros escritos soltos sem uma lógica cronológica aceitável para ser analisado como história.
A terra que os israelenses reivindicam é chamada por eles de Eretz Israel, de acordo com a Torá, Deus, que se sabe que não há como comprovar sua existência, teria prometido Israel aos 3 patriarcas do povo judeu: Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó, que depois mudou seu nome para Israel. Percebe-se aqui que todos os “direitos” sobre o território do Oriente Médio que os israelenses acham possuir, é baseado numa mitologia absurda, que nenhuma criança que seja alfabetizada acreditaria. Ainda, segundo o Antigo Testamento, Abraão teria tido 12 filhos que viveram onde hoje seria a Síria.
Mas os “descendentes” dessas pessoas estavam há mais de mil anos do território palestino.
Os atuais israelenses são oriundos da Polônia, Hungria etc. Ou seja, são europeus, esse povo que atualmente se autointitula israelense, reivindicando um território que seria seu “desde sempre” é uma ideia tão delirante que equivale a nós brasileiros querermos ocupar Portugal, pois afinal descendemos de portugueses.
Em 1260 os mongóis tomaram o poder em Gaza, mas foram expulsos pelos mamelucos. Os quais retomaram o controle da cidade e durante o período mameluco, Gaza novamente prosperou com a construção de mesquitas, hospitais, banheiros públicos e pousadas para viajantes.
Caros leitores, correndo o risco de ser enfadonho com tantas datas e nomes de povos, insisto nisso para comprovar que Gaza, sempre que esteve sob o Poder de muçulmanos, teve apogeus (aqui a frase está confusa, ela não termina direito), pois o povo árabe sempre teve um espírito desenvolvimentista, muito diferente dos sionistas que tem uma espécie de fetiche em destruir arquitetura e cultura alheias. Evidente, para que alguém creia na farsa do “povo prometido” por um ser abstrato que se chama Deus é preciso negar, destruir, inventar lendas absurdas.
Continua…