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Brasil

A farsa da direita: o antissemitismo para ocultar o genocídio

O colunista Mário Sabino, do sítio Metrópoles, faz uma falsa propaganda do antissemitismo da esquerda para acobertar seu apoio ao genocídio

O colunista do sítio Metrópoles, Mário Sabino, um dos porta-vozes do setor mais fascista e sionista da direita tradicional, publicou uma coluna com o título A esquerda antissemita e a menina de 12 anos estuprada por ser judia. Essa formulação já, em si, procura induzir o leitor a considerar que há um setor da esquerda propagando ódio aos judeus e estuprando crianças por aí. Nada mais distante da verdade.

Toda a questão de Sabino é demonstrar que é falsa a colocação dita pelo esquerdista francês Jean-Luc Mélenchon, que defendeu que o ódio aos judeus na França era algo residual. Para provar a sua tese, Mário Sabino menciona um acontecimento na França, onde crianças de idades entre 12 e 14 anos, supostamente teriam agredido e estuprado uma menina de 12 anos por ela ser judia.

A história chocante, que pode ser verdadeira ou não, seria para Sabino um fator determinante para comprovar a existência de racismo antissemita na França e no mundo. E a colocação de Mélenchon o colocaria como um apoiador desse antissemitismo.

Como é típico da direita, Sabino pega um caso bastante extremo para procurar provar uma ideia mais geral, mas sem apontar razões e características que comprovassem essa ideia nesse âmbito maior. O fato é que o caso da menina de 12 anos, tenha ele ocorrido da forma como descrito por Sabino ou não, é apenas um caso isolado. Sabino apresenta em sua coluna que os casos de antissemitismo “explodiram” na Europa desde o 7 de outubro do ano passado, mas essa afirmação carece de comprovação.

Sabino apresenta uma suposta “denúncia” de que o partido França Insubmissa, de Mélenchon, não denunciou o que ele chama de “atentado do Hamas contra Israel”, classificando-o como um ato de resistência, o que é correto.

A matéria esdrúxula de Sabino é mais uma comprovação de que a situação de “Israel” diante da população mundial é absolutamente insustentável. Por mais que a burguesia imperialista e sua imprensa venal tentem esconder, o mundo todo está vendo o genocídio das crianças palestinas. Todos os dias, nas redes sociais, é possível ver imagens e relatos de um morticínio inacreditável praticado por “Israel”, com o apoio político e financeiro do imperialismo e tendo a direita tradicional, a extrema-direita e figuras como Mário Sabino, como verdadeiros “torcedores” e apologistas deste gigantesco crime que faria Hitler corar caso estivesse vivo para ver.

Neste momento, temos 37.551 pessoas mortas em Gaza, com mais de 80 mil feridas. São 15.694 crianças mortas e 34.000 feridas. A infraestrutura de Gaza já foi totalmente devastada. Hospitais, escolas e outros prédios públicos já não conseguem servir mais à população. O exército de “Israel” pratica ataques e crimes, inclusive, contra organizações que procuram promover ajuda humanitária em Gaza. Até escolas da ONU (Organização das Nações Unidas) foram vítimas dos crimes de guerra de “Israel”.

Nesse sentido, encontrar um caso de suposto antissemitismo nos arredores de Paris é, efetivamente, algo que prova que o antissemitismo é residual. Ainda menos, pode-se dizer que o antissemitismo é algo inexistente, diante do que está acontecendo em Gaza. Sabino, um apologista do genocídio de crianças, deveria se envergonhar de afirmar que o apoio que a população mundial dá aos palestinos seria para disfarçar um suposto “ódio milenar” aos judeus, como ele diz em sua coluna.

A direita e a burguesia já não se furtam de apoiar abertamente o genocídio dos palestinos. Trata-se da demonstração mais cabal de que essa é a política que eles defendem para a classe operária brasileira e mundial. É preciso uma mobilização ampla para denunciar os assassinos genocidas e para apoiar a resistência armada dos palestinos, liderada pelo Hamas, mas que integra diversos outros grupos.

Não se pode ficar na defensiva diante da hipocrisia de figuras como Mário Sabino. A denúncia de “antissemitismo” serve apenas para justificar o morticínio das crianças e mulheres palestinas. É preciso lutar pelo fim do estado de “Israel” e pelo estabelecimento de um estado palestino laico. Pela vitória do Hamas e das forças de resistência palestinas!

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