A mobilização para o ato nacional em defesa do povo palestino, marcado para o dia 30 de junho em São Paulo, contará com a presença de Zilda Aria, uma das principais líderes do movimento Mães de Osasco. Zilda, juntamente com outras mães, luta por justiça após a chacina ocorrida em 2015 na cidade de Osasco, quando a Polícia Militar assassinou 19 pessoas, incluindo seu filho.
A maioria dos mortos na chacina eram jovens de periferia. Até o momento, as famílias das vítimas não receberam nenhuma indenização, e os responsáveis não foram devidamente punidos. “Estamos na Justiça reivindicando indenização, mas até agora não houve sinal de reparação. A PM de São Paulo não só cometeu essa chacina, como também outras, inclusive no litoral”, denuncia a liderança.
A participação de Zilda no ato é significativa, não apenas pela solidariedade com o povo palestino, mas também para trazer à tona as injustiças ocorridas em Osasco e outras chacinas perpetradas pela PM de São Paulo. “Vou participar da atividade para fazer denúncias sobre o que está acontecendo em Osasco e exigir justiça para as nossas crianças”, afirmou Zilda.
A presença de Zilda Aria no ato de 30 de junho fortalece a conexão entre as diferentes lutas dos setores oprimidos da sociedade, unindo a causa palestina às batalhas travadas aqui no Brasil.
A participação de líderes como Zilda Aria reforça a importância de lutar contra a opressão em todas as suas formas e em todas as partes do mundo. O ato de 30 de junho promete ser um evento de grande impacto, onde vozes como a de Zilda, clamando por justiça para Osasco, encontrarão eco e apoio na luta pela defesa do povo palestino.