Joseph-Marie Vien, nascido na França em 1716, foi um dos precursores do Neoclassicismo, movimento artístico e cultural que começou em meados do século XIII na Europa, que teve larga influência na arte e cultura de todo o ocidente até meados do século XIX.
Teve como base os ideais do iluminismo e um renovado interesse pela cultura da Antiguidade Clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio e idealismo como uma reação contra os excessos decorativistas e dramáticos do Barroco.
Protegido pelo Conde de Caylus, entrou no estúdio de Natoire ainda bem jovem. Depois de ser treinado por ele, ganhou o Prêmio de Roma, em 1743, pela obra Davi resigna-se à vontade do Senhor, que atingiu o seu reino com uma praga.
Joseph-Marie esteve em Roma entre 1744 e 1750, nesse período, ocorriam as escavações em Pompeia e Herculano, que tiveram forte influência em seu trabalho.
Em 1776, no auge de sua reputação, foi nomeado diretor da Academia Francesa em Roma, cinco anos depois, retornou à cidade e suas fortunas haviam sido destruídas em razão da Revolução Francesa.
Continuou trabalhando e com a idade de 80 anos ganhou um prêmio em uma competição pública.
Foi casado com Marie-Terese Reboul(1728–1805), que também fazia parte da academia com quem teve um filho, Joseph-Marie, o Jovem, que também foi pintor.
Vien morreu em Paris e foi enterrado na cripta do Panthéon.