Na quarta-feira (12), o presidente da França suspendeu o plano de reforma eleitoral na colônia da Nova Caledônia. Macron justificou sua decisão alegando “ambiguidade” antes das eleições, acrescentando que a prioridade era “o diálogo no campo e a restauração da ordem”.
Se a reforma fosse aprovada, os cidadãos franceses na ilha teriam sido elegíveis para votar nas eleições locais por pelo menos 10 anos. Isso gerou uma resistência da população que perderia poder em relação aos colonizadores franceses.
A Nova Caledônia fica a aproximadamente 17.000 quilômetros da França e passou por uma enorme mobilização devido a essa intervenção dos franceses nas eleições.
“Eu me comprometi que esta reforma não será imposta à força no contexto atual e que nos daremos algumas semanas para permitir a calma, a retomada do diálogo, com vista a um acordo global”, disse Macron.
Os nativos Canaques representam cerca de 39% da população. Por isso, são uma população oprimida em relação aos colonos franceses, não constituem nem mesmo a maioria.