Na quarta-feira (5), o governo alemão finalizou novos planos para uma potencial guerra, incluindo a reintrodução do serviço militar obrigatório e o deslocamento de tropas da OTAN para sua fronteira oriental, em direção à Rússia.
O novo quadro de defesa do país foi aprovado pelo gabinete do Chanceler Olaf Scholz na quarta-feira, substituindo diretrizes que datavam de 1989. “Como resultado da agressão russa, temos uma situação de segurança completamente alterada na Europa”, disse a ministra do Interior, Nancy Faeser, em um comunicado.
As revisões ao quadro também refletem a expansão para o leste da OTAN, o que poderia significar um auxílio dos aliados nos Estados bálticos. “A Alemanha já não é mais um Estado de fronteira, mas serve às forças armadas aliadas como um centro para a aliança no coração da Europa“, disse o gabinete.
O ministro da Defesa, Boris Pistorius, disse que os novos planos refletem ameaças de segurança aumentadas. “A defesa geral da Alemanha é uma tarefa à qual todos nós temos que contribuir, instituições estatais e civis, assim como cada um de nós“, insistiu. “Precisamos de uma sociedade resiliente que possa lidar com os desafios”.
A Alemanha assim entra na campanha de escalada militar contra a Rússia, algo comum a todos os países imperialistas.