A direita encastelada no Congresso Nacional e até dentro do próprio governo Lula está em plena ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e de ataques às condições de vida de toda a população. A política econômica dos representantes diretos dos banqueiros nacionais e internacionais é de aprofundar o plano que visa um violento ataque às condições de vida das massas e que afeta diretamente a categoria bancária.
Agora, após os governo ilegítimos e capachos de Temer e Bolsonaro, que editaram medidas extremamente danosas ao conjunto da classe trabalhadora e à população em geral, como o fim da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), lei da terceirização etc.; os banqueiros querem mais ainda. Tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei que visa por fim à carga horária dos bancários de 30 horas semanais com o aumento da carga horária e estender o trabalho para os sábados e domingos.
Se eles estão propondo privatizar toda a orla dos rios, lagos, lagoas e praias, imagina o que pretendem fazer com os direitos e conquistas dos trabalhadores…
Não é brincadeira o que estão fazendo e, por isso, surge a necessidade a cada dia de pressionar o governo Lula para que convoque uma ampla mobilização dos trabalhadores em defesa de suas próprias reivindicações. Finalmente, o governo está cercado de pessoas que querem empurrá-lo à direita. Essa pressão vem até mesmo de dentro do governo através dos elementos da tal “frente ampla”, que defendem esfolar cada vez mais a população, como no caso da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que, em meio à maior catástrofe que o Rio Grande do Sul já viu, reiterou a importância da política de austeridade fiscal do governo.
Com o agravamento da crise histórica do capitalismo, os banqueiros e grandes capitalistas buscam impor uma ofensiva contra os interesses das massas trabalhadores no Brasil e em todo o mundo.
Nessas condições, a arma dos trabalhadores bancários é organizar gigantescas mobilizações para derrotar os banqueiros e os tubarões capitalistas inimigos do povo e ir às ruas para lutar pelos seus direitos e ampliá-los.
Levantar um conjunto de reivindicações que se contraponha ao avanço da ditadura da direita contra os bancários e todo o povo e a organização de comitês de luta nos locais de trabalho no sentido de organizar uma gigantesca mobilização da categoria para os próximos enfrentamentos com os banqueiros que certamente estarão por vir. É preciso realizar uma ampla campanha junto aos trabalhadores bancários e à população através de plenárias e atividades unificadas dos trabalhadores dos bancos públicos e privados e das suas organizações e construir comitês de luta contra as demissões, arrocho salarial, terceirizações, privatizações etc.