Na quarta-feira (29), o Irã descartou a possibilidade de uma explosão de sabotagem ter causado o acidente de helicóptero que resultou na morte do presidente iraniano Ebraim Raisi e sua comitiva, informou a mídia local.
O Estado-Maior das Forças Armadas do Irã divulgou o segundo relatório sobre as causas do acidente de helicóptero. Ele afirma que dados os resultados dos testes nos escombros do helicóptero e nas partes remanescentes, bem como a forma como os restos foram espalhados no local do incidente e sua distância da fuselagem, a possibilidade de uma explosão causada por um ato de sabotagem durante o voo ou momentos antes do helicóptero colidir com a montanha foi descartada.
Também afirma que nenhum sinal de um ato de guerra eletrônica foi detectado no helicóptero acidentado, acrescentando que as condições climáticas no caminho de volta para Tabriz, capital da província do Azerbaijão Oriental, precisariam de mais investigações.
Segundo o relatório, o peso total dos passageiros e equipamentos a bordo era proporcional ao limite máximo de carga do helicóptero no momento da decolagem e durante o voo.
Além disso, durante o voo e até 69 segundos antes da ocorrência do incidente, foi mantido contato com a tripulação do helicóptero acidentado nas frequências especificadas, o que descarta a possibilidade de qualquer interrupção no sistema de comunicação ou interferência de frequência.