Nasseralá, secretário-geral e líder político do partido libanês Hesbolá, realizou um discurso após o mais recente massacre em Rafá, condenando as ações genocidas dos sionistas e afirmando que o futuro de “Israel” é a derrota.
Em seu discurso, Nasseralá diz que “o massacre de Rafá confirma a brutalidade, a traição e a deslealdade do inimigo” e que o Eixo de Resistência enfrenta “um inimigo sem valores ou moral que vai além dos nazistas”. O líder do Hesbolá aponta que o massacre “removeu toda maquiagem que tinha o objetivo de apresentar a entidade israelense como uma ‘entidade educada’“, confirmando ao mundo a monstruosidade do regime sionista.
Nasseralá alerta o mundo e questiona a todos que apoiam e são coniventes com a ocupação e o genocídio: “vocês se manterão normais com esses traidores traiçoeiros cuja brutalidade não tem limites?”.
“’Israel’ desafia a vontade do mundo, da comunidade internacional e da Corte Internacional de Justiça, que ordenou a suspensão do ataque a Rafá”.
Destaca também o papel primordial do imperialismo para o massacre em Rafá e o genocídio do povo palestino: “a hipocrisia norte-americana em relação a Rafá desempenhou um papel importante nas últimas semanas”.
O líder do Hesbolá critica também o papel que a comunidade internacional vem desenvolvendo quanto ao genocídio cometido pelos sionistas, afirmando que “os horríveis massacres devem ser condenados, o que deveria ser uma forte razão para o mundo exercer pressão para parar a agressão” e que o genocídio deve “ser uma lição para nós e para aqueles que confiam na comunidade internacional e nas leis internacionais para proteger o Líbano”.
Ainda denunciando a demagogia feita pelas potências imperialistas, ele afirmou que “a comunidade internacional está desamparada e fraca e se contenta em emitir declarações de preocupação e denúncia” enquanto “as crianças e mães de Rafá estão gritando nos ouvidos de todos aqueles que são desatentos, ignorantes, desconectados da realidade e negam as realidades diárias”.
Então, Nasseralá finaliza seu discurso decretando a derrota do sionismo no Oriente Médio: “o massacre de Rafá e todas as loucuras cometidas pelo inimigo irão acelerar a derrota, o colapso e a extinção da entidade [‘Israel’] […] Não vemos nenhum futuro para esta entidade nazista em nossa região”.