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Universidade Marxista

Brasil Império: curso ‘História do Brasil’ retorna nesta quinta

PCO retoma as aulas do programa de formação política neste dia 30, trazendo a interpretação marxista do período fundamental para a consolidação da nação brasileira

O curso de formação política “Brasil: 500 anos de História – uma interpretação marxista” será retomado nesta quinta-feira (30), a partir da segunda parte do módulo II, dando continuação ao debate sobre o período do Brasil Império (1822 a 1889). Nesta segunda etapa, temas como a coroação de Dom Pedro I e seu período de governo, o período regencial (entre 1831 e 1840) e o segundo império, iniciado com o governo de Dom Pedro II, serão abordados com maior profundidade.

A trajetória de Dom Pedro I rumo a Portugal e a derrubada do regime absolutista também será ponto de extrema importância para conhecer a verdadeira história do primeiro imperador do Brasil e fundador do País. Alvo de muitas calúnias, Dom Pedro I foi um jovem monarca, contando com apenas 24 anos quando enfrentou a burguesia portuguesa e a Cora da metrópole, decretando a independência brasileira. Para a esquerda pequeno-burguesa, no entanto, nada disso tem valor.

Entre a classe média esquerdista, prospera a propaganda sobre sua fama de mulherengo e o fato de o jovem imperador ser português de nascimento, e oriundo da família real que governava Portugal. Para este setor da esquerda nacional, estes sinais seriam uma prova “inconteste” de que todo o episódio não passou de uma farsa. Nada mais longe da verdade.

Dom Pedro I revelou-se um hábil político, capaz de unificar o País, evitando a fragmentação observada, por exemplo, nas colônias da América Espanhola, que deram lugar a 17 repúblicas distintas após a queda do domínio metropolitano europeu. Militar igualmente habilidoso, recebeu o epíteto “Rei Soldado” devido à sua bravura, tendo seu gênio reconhecido por países como Grécia e Espanha.

O primeiro chegou a oferecer a Coroa da nação ao primeiro imperador brasileiro em troca de seu comando das tropas gregas na revolução pela independência do país europeu contra o Império Otomano (1821-1829). A Espanha, por outro lado, ofereceu ao libertador do Brasil a coroa conjunta de Portugal e Espanha sob o título de “Imperador da Ibéria”, por seus serviços na organização da campanha revolucionária contra o rei espanhol Fernando VII. Uma realidade totalmente diferente da ladainha da esquerda pequeno-burguesa (essa sim, uma farsa) sobre esse importante personagem da história brasileira, responsável também por compor o Hino da Independência.

Após o fim do reinado de Dom Pedro I, a recém-nascida nação brasileira entra em uma etapa de crises constantes conhecida como “Período Regencial”. Compreendendo os anos entre a abdicação de D. Pedro I (1831) e o “Golpe da Maioridade” em 1840 (quando D. Pedro II assume o trono), o “Período Regencial” se caracteriza como uma era turbulenta, onde grandes conflagrações estouram em todo o território nacional. Revoltas como a Cabanagem, no Grão-Pará, a Balaiada no Maranhão, a Sabinada, na Bahia, a Rusga no Mato Grosso e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul convulsionaram todas as regiões brasileiras e representaram um teste de fogo para a unidade do Brasil.

Após todas as revoltas, o período regencial seria encerrado com uma grande jogada: a redução da maioridade, que permitiu ao filho de Dom Pedro I, Dom Pedro II, assumir o trono. Após a vacância provocada pela abdicação do herói da libertação nacional, o Brasil entra em uma era ainda hoje não superada em termos de estabilidade política. Os 58 anos de reinado de Dom Pedro II assistirão o gigante latino-americano passar por profundas transformações e, apesar da estabilidade conseguida após a era de crises do Período Regencial, mobilizações de massas históricas, como a campanha abolicionista.

Mesmo caluniada pelos identitários e, novamente, tratada como farsa, a luta pelo fim da escravidão no País nada teve de farsesco, sendo resultado de uma das maiores mobilizações populares em toda a história do Brasil. Outros eventos igualmente marcantes, como a Guerra do Paraguai, consolida o regime de forças na América do Sul e a primazia do Brasil no subcontinente.

Para compreender melhor esses fenômenos históricos, decisivos para a formação da nação brasileira, nada melhor que buscar uma interpretação destes eventos que seja diferente da apresentada pela historiografia oficial e também pelos esquerdistas serviçais do imperialismo. Fundamentado no método marxista, no materialismo histórico, o curso ministrado pelo presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, baseia sua interpretação nos fatos.

Todas as aulas ficam gravadas e os inscritos poderão ter acesso a todo o conteúdo disponibilizado. Acesse já o sítio da Universidade Marxista, inscreva-se e tenha acesso a inúmeros outros materiais, parte do mais completo programa de formação política da esquerda brasileira.

Em tempo de avacalhação da história nacional pelo identitarismo, é fundamental conhecer a história brasileira para não ser enganado pela propaganda enganosa e reacionária dos infiltrados do imperialismo, que, com as mais abjetas falsificações, esforçam-se para desmoralizar a luta do povo brasileiro por sua soberania, contra a submissão do País ao jugo imperialista por meio da luta revolucionária. Por, isso não perca tempo, inscreva-se já e conheça uma interpretação da história brasileira que só um partido verdadeiramente marxista poderia dar.

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