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Luta pela terra

7 anos do Massacre do Pau D’Arco

As vítimas (nove homens e uma mulher) eram trabalhadores rurais vinculados a movimentos agrários na Fazenda Santa Lúcia

Na última sexta-feira, completaram-se sete anos do massacre dos trabalhadores rurais no município de Pau D’Arco, região sudeste do estado do Pará (a mais de 800 km da capital, Belém). Como ficou conhecida, a chacina do Pau D’Arco, ocorrida no dia 24 de maio de 2017, reuniu o maior número de mortos em um conflito agrário no Brasil, desde o massacre de Eldorado dos Carajás, também localizado no Pará, há 21 anos.

As vítimas (nove homens e uma mulher) eram trabalhadores rurais vinculados a movimentos agrários na Fazenda Santa Lúcia. A ação criminosa foi feita por policiais civis e militares do estado do Pará, que surpreenderam cerca de 25 trabalhadores no meio da mata e assassinaram dez, alvejando-os a curta distância, com tiros no peito e na cabeça. Alguns corpos apresentaram escoriações e hematomas compatíveis com tortura.

Os policiais alegaram que foram recebidos a tiros quando tentavam cumprir mandados judiciais e que teriam agido em legítima defesa.

Tal alegação não fez o menor sentido, uma vez que somente um lado do suposto confronto foi atingido pelas munições e apresentou ferimentos: “custa acreditar que dez pessoas sejam mortas e seja um confronto com a polícia”, afirmou o presidente da Comissão de Direitos Agrários da OAB do Pará.

Entidades vinculadas à defesa dos direitos humanos e demais pessoas divulgaram, nas redes sociais e jornais, o caso, na tentativa de chamar a atenção para o problema da violência no campo.

Até hoje, não foram identificados os mandantes do massacre e a violência no campo continuou vitimando trabalhadores rurais.

Muito distante de ser um fato isolado, o massacre do Pau D’Arco é mais um grave ataque aos povos do campo em suas lutas pelo direito à terra. São atos sanguinolentos praticados contra pequenos grupos que resistem aos latifundiários.

A saída para os trabalhadores do campo é se organizar para promover novas ocupações e enfrentar agressores em condições de igualdade, por meio da formação de comitês de autodefesa e, consequentemente, a organização do armamento para os camponeses.

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