Na quinta-feira (16), o Hesbolá informou em um comunicado que realizou uma operação envolvendo o lançamento de mais de 60 foguetes Katiusha direcionados a três locais israelenses: os quartéis de comando da 210ª Divisão em Nafá, o quartel de defesa aérea de Kela e o campo de apoio de artilharia Joabe.
O comunicado também afirma que a operação é uma demonstração de solidariedade com o povo palestino e sua resistência e vem em resposta à agressão israelense no Vale do Beca, no Líbano. Ele acontece poucos dias após a reunião do Hesbolá com dirigentes do Hamas.
No mesmo dia, o partido libanês realizou o ataque mais profundo no território israelense desde o início da guerra. Uma base aérea sionista foi atingida há 35 km da fronteira. Até então a guerra estava se restringido as bases a cerca de 15 km da fronteira.
A escalada do Hesbolá tem uma relação direta com a invasão de Rafá pelo Estado de “Israel”. Diante do massacre, a resistência do Líbano se viu obrigada a ampliar sua pressão militar contra o sionismo.