Nesta quarta-feira (15), o primeiro-ministro da Eslováquia, Roberto Fico, foi baleado enquanto realizava um pronunciamento em frente a um centro cultura na cidade de Handlova. O homem que realizou o ataque foi preso após ter atirado cinco vezes contra o premiê eslovaco.
Até o fechamento desta edição, Fico, que foi levado ao hospital por meio de um helicóptero, estava em condição grave, segundo informações do governo. O primeiro-ministro corre, inclusive, risco de vida.
Zuzana Caputova, presidente da Eslováquia, chamou o ataque de “brutal e implacável”, o desejando forças para se recuperar.
Desde o começo da operação especial russa, a Eslováquia tem fornecido muitas armas para o regime nazista ucraniano. O país também serve como um centro para o transporte das armas que são providenciadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Fico, entretanto, se opõe à continuação da guerra, já tendo declarado publicamente que não apoiará a entrada da Ucrânia à OTAN. Em janeiro, ele suspendeu a ajuda militar do país à Ucrânia.
Por isso, desde que ele assumiu o cargo, no final de 2023, existe um temor de que a Eslováquia mudaria sua política externa em relação, principalmente, à guerra na Ucrânia.