No sábado (11), o governo nacionalista do Níger acusou o vizinho Benin de violar acordos bilaterais de comércio ao bloquear as exportações de petróleo bruto nigerino.
O primeiro-ministro Ali Mahamane Lamine Zeine fez a declaração em uma coletiva de imprensa. O governo do Benin anunciou na semana passada que impedira o Níger de usar o porto de Seme Kpodji, localizado a 30 km ao sul da capital econômica de Benin, Cotonou.
O governo militar nacionalista nigerino rescindiu um acordo de cooperação militar com o governo beninense em setembro, acusando-o de apoiar uma invasão do país, que naquele momento era discutida pelo imperialismo.
O Benin também impôs sanções da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEA), incluindo o fechamento de fronteiras contra o Níger, deixando milhares de caminhões carregados de mercadorias, incluindo alimentos e suprimentos médicos, retidos em suas fronteiras.
O Benin reabriu sua fronteira com o Níger após a CEDEAO remover as medidas punitivas em fevereiro. Mas na semana passada, o presidente beninense Patrice Talon, que anteriormente havia pedido que as relações entre seu país e o Níger fossem “rapidamente” restauradas, exigiu que as autoridades nigerinas reabrissem completamente sua fronteira terrestre se quisessem exportar combustível através dos portos de Benin.
A medida está “impedindo o petróleo bruto nigerino de alcançar o mercado internacional”, segundo o primeiro-ministro do Níger, e é “uma grave violação” do compromisso de Benin.
O ataque a economia do Níger claramente vem do imperialismo que está sendo totalmente expulso do país. O governo do Níger expulsou as tropas francesas e agora expulsa as norte-americanas, e não só isso, convidou o exército russo a ajudar em questões militares.