Apesar da propaganda produzida pelos sionistas, “Israel” vem se mostrando incapaz de derrotar a resistência palestina. Como já apresentado neste Diário, os alvos atingidos pelos israelenses são em quase sua totalidade civil, sendo sua maioria mulheres e crianças. Incapaz de fazer frente à resistência palestina e ao Eixo da Resistência (coalizão de partidos, milícias populares e países que lutam ao lado dos palestinos contra o sionismo), “Israel” anuncia os civis que assassina como se fossem combatentes e se vangloria, em seus relatórios, como uma grande força militar .
As Brigadas Al-Qassam e outras organizações da Resistência Palestina anunciaram nesta sexta-feira uma série de operações contra as forças israelenses de ocupação. Segundo um dos líderes das operações, a Resistência Palestina entrou em confronto com as forças israelenses na quinta-feira nas proximidades da Mesquita de Badr e da clínica da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) no bairro de al-Zaytoun, ao sudeste da Cidade de Gaza. Os combatentes da resistência destruíram vários veículos militares israelenses e bombardearam as tropas de ocupação. O líder afirmou que a Resistência vem realizando suas operações com maestria, apesar das forças israelenses terem dobrado no bairro e estarem utilizando dezenas de tanques, blindados e escavadeiras. “Israel”, mesmo dobrando as suas forças, é incapaz de derrotas os palestinos.
O braço armado do Hamas ainda atacou outros alvos no sul de al-Zaytoun, destruindo um veículo militar e um tanque israelense. Além de terem coordenado uma ação simultânea a leste de Rafá, onde destruíram um prédio que abrigava as forças de ocupação israelenses, um blindado, dois tanques e atacaram soldados sionistas que se encontravam nas proximidades, causando diversas baixas e ferimentos ao batalhão sionista.
Outra recente operação das Brigadas Al-Qassam resultou na destruição de 3 blindados, 1 escavadeira e morte de 3 soldados israelenses. Além de atingirem um conjunto de veículos militares nas proximidades de Rafá com o disparo de 107 foguetes. Isto apenas nos últimos dias.
Os movimentos de resistência fora da Palestina também vem infligindo baixas tremendas à “Israel”. O Hesbolá anunciou na quinta-feira (09/05) que havia destruído um centro de comando israelense em Kfar Giladi. Utilizando VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) suicidas, o Movimento de Resistência Islâmica no Líbano bombardeou diversos alvos no norte de “Israel”. Atacando e destruindo também um blindado israelense, matando e ferindo sua tripulação. Em depoimento ao Canal 12 – canal de noticias israelense – soldados israelenses afirmaram que “não há reposta real por parte de Israel ao lançamento de VANTs do Líbano, (…) muitas vezes os VANTs penetram o céu sem aviso”, acrescentando que “mesmo em casos onde há avisos, nem sempre há um local fortificado ou ele não é acessível”. Ou seja, “Israel” é incapaz de deter os ataques do Hesbolá.
Analistas israelenses temem o poderio do Hesbolá, chegando a declarar que, apesar das baixas infligidas contra o grupo, ele continua a crescer tanto em capacidade militar quanto em números. Afirmaram ainda que o Hesbolá já possui capacidade de executar invasões ao norte de “Israel” e que assistem um gigantesco crescimento do arsenal de armas de precisão do grupo, declarando-o um “adversário formidável”.
Para além do Hesbolá, nesta semana a Resistência Iraquiana afirmou ser responsável por diversos ataques ao regime sionista. A Resistência atacou a base israelense de Nevatim, na ocupada Bir al-Sabe, com diversos VANTs, atacou também o porto ocupado de Asklana Ashkelon com VANTs de cruzeiro além de uma plataforma de petróleo de uma base militar aérea. Um dia após estes ataques, a Resistência Iraquiana declarou que havia atingido a base aérea israelense de Ovda com VANTs suicidas.
Se não bastasse esta tremenda demonstração da incapacidade sionista perante os grupos de resistência, a mídia israelense confirmou que em 2016 as Forças de Ocupação realizaram simulações de ataques semelhantes ao do 7 de outubro. Todas revelavam a completa incapacidade de defesa dos sionistas. O jornal israelense Haaretz afirmou que estas simulações de 2016 foram abruptamente canceladas após a demonstração de seu fracasso e a incapacidade de coordenação entre o Comando Sul e a Divisão de Gaza. Na simulação, esta incapacidade de cooperação permitiu que as Brigadas Al-Qassam avançassem desenfreadamente até o norte de Ashdod e ao sul de Kiryat Gat. O jornal ainda aponta que a inteligência israelense monitorava um movimento em Jabalia na manhã de 6 de outubro, mas foi incapaz de perceber que suas defesas se encontravam vulneráveis para o ataque do dia seguinte