Estudantes de uma escola de ensino médio na Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, tiveram a sua participação em uma competição de arremesso de pesos barrada após protestarem contra a participação de uma “mulher trans” na competição.
A “mulher trans” em questão iniciou a sua participação nas competições femininas após a suspensão de uma lei que proibia homens biológicos de participar na categoria feminina.
A lei foi suspensa pela aplicação forçada de uma lei federal que proíbe a discriminação por sexo em ambientes educacionais que recebam financiamento federal.
Desde que passou a competir na categoria feminina a atleta trans ficou em primeiro lugar na competição de arremesso de pesos e em segundo lugar na competição de arremesso de discos.
As alunas iniciaram o seu protesto com uma greve durante a competição. Elas decidiram entrar no círculo de arremesso de pesos e sair dele sem arremessar nenhum peso perdendo, consequentemente, a competição.
Não é a primeira vez que as mulheres perdem espaço, dentro da sua própria categoria, para homens biológicos, nos Estados Unidos.
É bastante conhecido também o caso da nadadora Lia Thomas, “mulher trans” que participa na categoria feminina dentro do campeonato de natação universitário norte americano e que assim como aconteceu no caso da trans na competição de arremessos de pesos, ficou em primeiro lugar na competição de natação.
Também no caso de Lia Thomas, as mulheres que participaram da competição fizeram um protesto recusando-se a dividir o pódio com a “vencedora” e também nesse caso as mulheres foram reprimidas sendo acusadas pela imprensa de serem transfóbicas.
É uma situação absurda, as categoria desportivas precisam ter como base o sexo biológico para serem justas com quem está competindo nelas. Isso fica bastante claro quando observamos que no caso dos “homens trans”, mulheres biológicas que fizeram algum procedimento para se tornarem mais próximas do sexo masculino, essa circulação dentro da categoria do sexo biológico não acontece, por razões bastante óbvias.
A inserção de homens biológicos na categoria feminina em esportes é apenas mais uma forma de dominação dos espaços femininos e portanto é preciso rejeitar profundamente essa situação.




