Há 53 dias de greve, os trabalhadores da FASUBRA,SINASEFE e ANDES-SN, realizaram na quinta-feira, 2 de maio, um ato unificado em frente ao Ministério da Educação (MEC),
O ato contou com os servidores dos três sindicatos, cobraram do Ministro da Educação, Camilo Santana, uma solução para a greve, é preciso que o governo atenda as demandas, principalmente referente à recomposição salarial, à reestruturação das carreiras e à recomposição dos orçamentos das Instituições Federais de Ensino (IFEs).
Isso mostra o caráter geral da categoria, os trabalhadores já estão cansados de tanto retrocesso, seja em salários, seja em precarização das estruturas de trabalho. O fato é que as universidades e as escolas técnicas têm passado por um processo de privatização e terceirização e isso tem deixado inviável a própria existência. Essa situação abre portas para uma grande propaganda política pela privatização, abre espaço para os abutres da direita e do imperialismo abocanhar os recursos destinados à educação pelo Estado.
O movimento nacional em defesa da educação tem como principais tarefas a mobilização contra a aprovação da PEC32. Em maio o governo vai iniciar o concurso nacional unificado famigerado CNU e essa ação é uma articulação para travar todas as negociações com as carreiras de forma administrativa na UNB.
A luta em todos os serviços públicos deve ser para lutar pela contratação direta em todos os órgãos públicos, da limpeza ao diretor. A terceirização, além de piorar o serviço prestado, prejudica de forma irreparável os trabalhadores.