Neste 2 de maio completam-se 10 anos do massacre da Casa dos Sindicatos em Odessa, na Ucrânia. Pouco após o golpe de Estado de 2014, milícias nazistas ucranianas atacaram trabalhadores que se refugiaram em uma sede dos sindicatos, os nazistas então atearam fogo ao local com as pessoas dentro, mais de 40 foram assassinados.
O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov se pronunciou: “lembramos de todos que morreram tragicamente naquele momento. Estamos convencidos de que as pessoas por trás desse crime devem ser punidas. O estatuto de limitações não se aplica a tais crimes”.
O Ministério das Relações Exteriores russo também se pronunciou: “odessa era um osso na garganta do regime, que queria colocar de joelhos os residentes da cidade que odiava, e afogar qualquer resistência em sangue. Os radicais incendiaram o prédio. Eles acabaram com aqueles que pularam tentando escapar do fogo”.
O comunicado do ministério condenou especificamente a inação do presidente Vladimir Zelenski depois que ele prometeu durante sua campanha eleitoral em 2019 que “sob seu governo, as leis ucranianas e o princípio da inevitabilidade da punição seriam estritamente aplicados.”